PUBLICADO EM 13 de abr de 2020
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Covid-19: embaixada pede que italianos saiam do Brasil ‘o mais rápido possível’

Comunicado orienta os italianos que voltarem ao país a cumprir procedimentos como a comunicação imediata da chegada à autoridade de saúde e à vigilância sanitária, além de um isolamento social obrigatório por um período de 14 dias em sua residência. Na quinta-feira (9), embaixada da Alemanha já havia emitido comunicado similar

No momento não há voos diretos para a Itália, é necessário fazer escalas em países vizinhos – Foto: Pixabay

A embaixada da Itália no Brasil divulgou comunicado neste sábado (11) pedindo para que os cidadãos italianos residentes ou em visita ao território brasileiro retornem “o mais rápido possível” para o país de origem. O alerta foi dado em função do avanço do coronavírus.

O documento aponta que as empresas aéreas Lufthansa e AirFrance ainda operam no percurso entre o Brasil e a Europa, sendo possível voltar nesses voos com escalas em outros países do continente antes de chegar à Itália.

Segundo o comunicado, os italianos que voltarem ao país devem cumprir procedimentos como a comunicação imediata da chegada à autoridade de saúde e à vigilância sanitária, além de um isolamento social obrigatório por um período de 14 dias em sua residência.

Na quinta-feira (9), a embaixada da Alemanha no Brasil emitiu um comunicado pedindo que os cidadãos do país em território brasileiro voltassem para casa. “É sua responsabilidade deixar o país agora e voltar para a Alemanha”, aponta a carta publicada no site da embaixada, que cita o aumento de casos graves e mortes no Brasil, com perspectiva de superlotação do sistema de saúde.

Aumento de casos no Brasil

Neste sábado, o número de casos oficiais de coronavírus no Brasil chegou a 20.727, de acordo com o Ministério da Saúde. Há ainda mais de 20 mil testes sem resposta e o nível de subnotificações ainda é considerado elevado.

Do total de casos confirmados, o estado de São Paulo tem 8.419, com 560 mortes. Na sequência vêm Rio de Janeiro (2.607 casos e 155 óbitos), Ceará (1.582 e 67), Amazonas (1.050 e 53), Pernambuco (816 e 72) e Minas Gerais (750 e 17).z

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