PUBLICADO EM 23 de mar de 2021
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Um capitão contra tudo e contra todos!

A imprensa noticiou que um jovem brasileiro, chamou o Capitão Bolsonaro, de genocida.

Fui analisar a palavra usada pelo jovem, para definir um presidente radical e inoperante, para melhor compreender o ímpeto da adjetivação e conclui que este foi o sentimento expressado por alguém que está, como eu e tantos outros brasileiros, indignados , por ver a média móvel de mortes subir para o patamar de 1,5/dia, levando o Brasil para o epicentro global da pandemia.

Genocidio é definido como crime hediondo praticado por alguém que tem a intenção de matar grupos ou partes. Portanto, o alcance da palavra usada para definir um presidente que diante de tantas mortes, continua incitando aglomerações, o NÃO uso de máscaras , o NÃO para vacinas, e que, mesmo vendo o multiplicar de cadáveres, insiste em chamar a COVID19 de mera fantasia , mimis e outros nomes, próprios de seu vocabulário chulo, que nos chama a todos de maricas e de covardes.

Covardia é chamar de maricas o povo que lidera, covardia é não impedir que o povo morra, covardia é querer impedir os Governadores de proteger os seus estados e usar estratégias na tentativa de envolver o STF.

Termino cansado a minha semana , triste por tantos descompassos e tendo ainda de ver extasiado, o médico Paulo Queiroga , já doutrinado pela cartilha do Capitão Bolsonaro (verdadeiro Ministro da Saúde) , perambulando pelo Palácio do Planalto, acompanhado do General alma penada Eduardo Pazuello, usando o megafone da insensatez para bradar que as suas primeiras medidas serão as blitzs nos hospitais para conferir se existem mortes do COVID19 e se as Utis estão realmente nos seus limites.

Perdemos por COVID19 o combativo Senador Major Olímpio. O Presidente não respeitou o Senado, não respeitou a família enlutada e muito menos a base eleitoral que elegeu o Senador. O seu silêncio mostra que o rancor é o seu verbo. Isto sim, é covardia!

Eu não o chamei de genocida e muito menos o chamei de pequi ruído, ou de radical, eu ainda não achei um adjetivo que expresse o tamanho de minha indignação por este governo. Estou procurando e vou achar!

Antônio Rogério Magri, eletricitário, ex-ministro do Trabalho e  ex presidente da CGT 

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