
Redução da jornada é vital para juventude brasileira. Foto: Freepik
O terceiro artigo do dossiê “Fim da Escala 6×1 e Redução da Jornada de Trabalho”, organizado pelo Organizado pelo Cesit (Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho) em parceria com as centrais sindicais, destaca o impacto da escala 6X1 para a juventude e a necessidade da redução da jornada de trabalho. O artigo é assinado por Débora de Araújo Costa e Ezequiela Zanco Scapini..
A escala 6×1 compromete a educação e a vida social da juventude. Jovens trabalham em excesso, dificultando estudos, lazer e convivência, segundo artigo de especialistas. A jornada excessiva também impede descanso, reduz qualidade de vida e invisibiliza jovens trabalhadores, que enfrentam baixos salários e elevada taxa de acidentes.
O estudo mostra que 72,8% dos jovens entre 14 e 29 anos cumprem jornadas de 40 horas ou mais semanais, revelando desigualdade acentuada por classe, raça e gênero.
Com mais da metade da juventude inserida no mercado de trabalho, muitos abandonam a escola para complementar renda familiar, perpetuando um ciclo de precariedade e exclusão social.
A redução da jornada sem corte salarial surge como medida necessária para equilibrar trabalho, estudo e vida pessoal, permitindo acesso à educação e rompendo o ciclo de pobreza.



















