PUBLICADO EM 15 de mar de 2022
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Centrais Sindicais lançam calendário de Lutas 2022

personalidades do meio político, como o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Saúde, Fernando Haddad, participaram do lançamento do Calendário de Lutas 2022 para o estado de São Paulo

Na noite desta segunda-feira (14), em Hortolândia, interior de São Paulo, lideranças sindicais da Força Sindical, CUT, UGT, CTB e do Movimento dos Sem Terra (MST) apresentaram, de forma unitária, o Calendário de Lutas 2022 para o Estado de São Paulo.

Miguel Torres: “Está nas nossas mãos mudar este cenário em que o país se encontra”

Ao falar sobre a união das centrais em torno das pautas de defesa e sobrevivência de trabalhadores e trabalhadoras, Miguel Torres, presidente da Força Sindical, afirmou que o mais importante no momento é o país sair da situação em que se encontra. “Vamos realizar ações de solidariedade, diálogo com a população e debater formas de pressão sobre o poder público e o Parlamento para atender as reivindicações mais urgentes da população”, diz Miguel Torres.

E a responsabilidade, de acordo com o dirigente, é da classe trabalhadora. “Está nas nossas mãos mudar esse estado de coisas. As eleições são em outubro, mas temos que dar uma resposta imediata para a nossa população. Nossa campanha tem o sentido da solidariedade para que possamos diminuir o sofrimento de milhões de brasileiros”, afirmou Miguel Torres.
O vice-presidente da Força Sindical e presidente da FEQUIMFAR, Sergio Luiz Leite, Serginho, explica que o calendário apresenta iniciativas conjuntas dos trabalhadores para nortear, organizar e mobilizar as principais cidades do Estado, neste primeiro semestre de 2022, com o objetivo de denunciar, cobrar soluções, apresentar propostas e apoiar a população do Estado para enfrentar os problemas mais graves e urgentes, como a fome, desemprego, a carestia, mobilidade urbana.

Paulinho Nobre, presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), afirmou que a unidade das centrais em torno do calendário de lutas é fundamental para fortalecer a mobilização por um país melhor. “Precisamos levar esperança, gerar emprego. Temos um governo que não saiu do palanque, que não parou de e fazer campanha”, disse o presidente da CTB.

Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), lembrou que além os 650 mil mortos pela Covid-19, o Brasil tem 20 milhões de pessoas passando fome. “A comida está mais cara e está mais difícil viver nesse Brasil”. Patah reforçou o espírito de luta do movimento sindical e tocou em um ponto crucial em tempos de desinformação e fake news.

“Somos dirigentes sindicais, mas ainda não tivemos a capacidade de colocar isso para povo que infelizmente ainda não está ciente e nos compete a partir deste momento, integrar as centrais e movimentos sociais e ir às ruas gritar ‘Lula Presidente’”, disse o sindicalista.

Para ele, a luta já começou e a conduta durante os próximos tempos terá de ser árdua para combater o inimigo. “Não podemos deixar para amanhã e não podemos contar que já ganhamos. Só ganharemos quando vierem as eleições, as urnas forem abertas e o votos contados. Para isso temos que nos comprometer nos mobilizarmos para dar dignidade ao povo brasileiro”, se referindo a uma vitória de Lula em outubro.

Mobilizações em 2022

O Calendário de lutas das centrais sindicais foi anunciado durante o evento. A partir deste calendário, as centrais sindicais e movimentos sociais vão organizar essas outras lutas e também espaços e locais nas principais cidades do estado com o objetivo de realizar as ações de solidariedade, além de atividades de diálogo e escuta da população e formas de pressão sobre o poder público e o Parlamento para atendimento das reivindicações mais urgentes da população.
– No dia 7 de abril será realizada a Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, a  Conclat 2022 – Empregos, Direitos, Democracia e Vida.
– No dia 13 de abril, haverá uma mobilização em todo o estado de São Paulo contra a fome e contra a carestia.
– No dia 1° de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras, na capital São Paulo e nas principais cidades do interior serão realizados grandes atos.
– Já o dia 6 de maio, será o dia estadual de Mobilização Pelo Vale Transporte Social.
Veja o evento na íntegra:
https://www.youtube.com/watch?v=3DB2FmtUSt8&feature=youtu.be

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