PUBLICADO EM 31 de out de 2017
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Sindicato faz assembleia com terceirizados da Petrobras em Cubatão

Presidente do Sintracomos, Macaé Marcos, liderou protesto, na manhã desta terça-feira (31), diante da refinaria RPBC Petrobras

“Por enquanto, nosso protesto é pacífico. Mas, se for preciso, teremos sangue nos olhos e faca nos dentes”, disse o presidente do sindicato dos trabalhadores na construção civil de Santos e região (Sintracomos), Macaé Marcos Braz de Oliveira, nesta terça-feira (31).

Em protesto na portaria 1 da Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão (RPBC Petrobras), das 7 às 9 horas, com apoio da Força Sindical do estado e da região, a diretoria do Sintracomos condenou o rebaixamento salarial dos operários terceirizados.

“Não vamos admitir essa baixaria por aqui”, alertou Macaé. “Se a Petrobras reduz o valor dos contratos com as empreiteiras, não temos nada a ver com isso. É problema da terceirizada. Os trabalhadores não pagarão a conta”.

O protesto, aliado a 15 mil exemplares de um tabloide distribuído no polo industrial cubatense, condenando a situação, já começa a surtir efeitos. A empreiteira Normatel mandou um emissário do Ceará para conversar, às 14 horas desta terça-feira, com a direção do Sintracomos.

A Petrobras, por sua vez, mandou um funcionário do setor de relações trabalhistas ao protesto do sindicato, onde recebeu todas as informações sobre os procedimentos jurídicos e de mobilização que a diretoria adotará contra o rebaixamento salarial.

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