PUBLICADO EM 31 de out de 2017
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“Redução da previsão para o mínimo em 2018 mostra insensibilidade social da equipe econômica”, diz Força Sindical

Henrique Meirelles afirmou nesta segunda-feira (30) que o novo valor do salário-mínimo para 2018, anunciado pelo Ministério do Planejamento, é determinado pela aplicação da lei, e não por escolha política. “Novo valor do salário-mínimo é baseado em lei”, afirmou Meirelles.

Meirelles destacou ainda que o montante depende do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do país e da inflação. Diante das declarações do ministro, e após o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, anunciar a revisão do Orçamento de 2018 com previsão de redução de R$ 4 no valor do salário-mínimo para o próximo ano, que passa de R$ 969 para R$ 965, a Força Sindical divulgou nota criticou a decisão.

Com o título: “Insensibilidade social da equipe econômica reduz R$ 4 do salário-mínimo” a Central considera que a equipe econômica “mostra claramente a insensibilidade social para com os menos favorecidos economicamente”.

O texto, assinado pelo presidente da Central, Paulo Pereira da Silva (Paulinho da Força) e pelo secretário-geral, João Carlos Gonçalves (Juruna), ressalta que esta diferença é significativa para muitos setores da sociedade. “O salário-mínimo ajuda distribuir a renda e contribui para girar a roda da economia, aumentar o consumo, a demanda e a produção. Enfim, para a promoção do crescimento e da geração de empregos”.

Os sindicalistas pedem que o ministro da Fazenda não pode levar em conta apenas os números frios da economia. “Pensar no Brasil é, também, pensar nos 22% da população brasileira considerada pobre” finalizam.

Confira a íntegra da nota:

“Insensibilidade social da equipe econômica reduz R$ 4 do salário-mínimo

A redução da previsão para o salário-mínimo de 2018 de R$ 969, que constava na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), para, conforme anúncio do governo, R$ 965 ao fazer a revisão do Orçamento, mostra claramente a insensibilidade social da equipe econômica para com os menos favorecidos economicamente.

Vale ressaltar que a diferença é significativa para muitos setores da sociedade. É bom o ministro da Fazenda não levar em conta apenas os números frios da economia. O salário-mínimo ajuda distribuir a renda e contribui para girar a roda da economia, aumentar o consumo, a demanda e a produção. Enfim, para a promoção do crescimento e da geração de empregos

Pensar no Brasil é, também, pensar nos 22% da população brasileira considerada pobre.

Paulo Pereira da Silva (Paulinho)
presidente da Força Sindical

João Carlos Gonçalves (Juruna)
Secretário-geral da Força Sindical

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  • M

    Pois é o que agente espera é que as coisas melhorem , mas infelizmente só piora com um péssimo presidente corrupto e um bando de deputados canalhas que se vendem e qy ñ tm nem um compromisso com a população.

  • Penha areas

    Se ele não tirar do POBRE como vai COMPRAR DEPUTADOS?

QUENTINHAS