PUBLICADO EM 27 de ago de 2021
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População do país chega a 213,3 milhões, mostra IBGE

O número de habitantes no país chegou a 213,3 milhões em 2021, segundo pesquisa divulgada hoje (27) pelo IBGE. O estudo, com data de referência em 1º de julho, leva em conta todos os 5.570 municípios brasileiros, e é um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios, além de referência para indicadores sociais, econômicos e demográficos.

Estação Sé do Metrô em São Paulo. Outubro de 2020. Foto: RPB

Em 2011, segundo o próprio IBGE, a população era de 192.376.496 habitantes, e as cidades mais populosas eram São Paulo, com 11,3 milhões de habitantes, seguida por Rio de Janeiro (6,4 milhões), Salvador (2,7 milhões), Brasília (2,6 milhões) e Fortaleza (2,5 milhões).

A cidade de São Paulo continua sendo a mais populosa, com 12,4 milhões de habitantes, e o Rio de Janeiro (6,8 milhões) permanece em segundo lugar. Nesses dez anos Brasília (3,1 milhões) ultrapassou Salvador, que está na quarta posição com 2,9 milhões de habitantes e Fortaleza continua na quinta posição com 2,7 milhões.

Já a cidade com menor população é Serra da Saudade (MG), na região de Dores de Indaiá e Divinópolis, no centro-oeste mineiro. A cidadezinha tem apenas 771 habitantes. Outras cidades com têm menos de mil habitantes são: Borá (SP), com 839 habitantes, Araguainha (MT), com 909, e Engenho Velho (RS), com 932 moradores.

Serra da Saudade e São Paulo, a menor e a maior cidade do Brasil

Dos 17 municípios do país com população superior a um milhão de habitantes, 14 são capitais. Esse grupo concentra 21,9% da população ou 46,7 milhões de pessoas. Já o conjunto das 26 capitais mais o Distrito Federal supera os 50 milhões de habitantes, representando, em 2021, 23,87% da população do país.

Excluindo as capitais, os municípios mais populosos são Guarulhos (SP), Campinas (SP), São Gonçalo (RJ), Duque de Caxias (RJ), São Bernardo do Campo (SP), Nova Iguaçu (RJ), São José do Campos (SP), Santo André (SP), Ribeirão Preto (SP) e Jaboatão dos Guararapes (PE).

Estados

Entre as unidades da federação, São Paulo segue como o estado mais populoso, com 46,6 milhões de habitantes, concentrando 21,9% da população total do país, seguido de Minas Gerais, com 21,4 milhões de habitantes, e do Rio de Janeiro, com 17,5 milhões de habitantes. Os cinco estados menos populosos somam cerca de 5,8 milhões de pessoas e estão na região Norte, nos estados de Roraima, Amapá, Acre, Tocantins e Rondônia.

Na última década, houve um aumento gradativo do número de grandes municípios no país. No Censo de 2010, somente 38 municípios tinham população superior a 500 mil habitantes, e apenas 17 deles tinham mais de um milhão de moradores. Já em 2021, são 49 os municípios brasileiros com mais de 500 mil habitantes. Essas cidades somam quase 1/3 da população (31,9% ou 68 milhões).

Por outro lado, 67,7%, (ou 3.770 municípios) têm menos de 20 mil habitantes, concentrando apenas 14,8% da população (31,6 milhões de habitantes). Em 2021, pouco mais da metade da população brasileira (57,7% ou 123,0 milhões de habitantes) concentra-se em apenas 5,8% dos municípios (326 municípios), que são aqueles com mais de 100 mil habitantes.

Efeitos da pandemia podem causar diminuição da população

De acordo com o gerente de Estimativas e Projeções de População do IBGE, Márcio Mitsuo Minamiguchi, dados preliminares do Registro Civil e do Ministério da Saúde apontam para um excesso de mortes, principalmente entre idosos, e uma diminuição dos nascimentos. Em 27 de agosto de 2021 o país contabiliza o número de 578 mil mortos pela pandemia. É possível que também tenham ocorrido alterações nos fluxos migratórios. As implicações disso no tamanho da população só poderão ser verificadas no Censo Demográfico, que será realizado em 2022 após ameaça de cortes e até de suspensão.

“Como a pandemia ainda está em curso e devido à ausência de novos dados a respeito da migração, que juntamente com a mortalidade e fecundidade constituem as chamadas componentes da dinâmica demográfica, ainda não foi elaborada uma projeção da população para os estados e o Distrito Federal que incorpore os efeitos do contexto sanitário atual na população”, explica Minamiguchi

O gerente do estudo conclui: “o próximo Censo Demográfico, que será realizado em 2022, trará não somente uma atualização dos contingentes populacionais, como também subsidiará as futuras projeções, fundamentais para compreender as implicações da pandemia sobre a população, não somente no curto, mas também no médio e longo prazo”.

Fonte: IBGE

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