PUBLICADO EM 06 de set de 2023
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Cotas ensino superior: AGU defende no Supremo a continuidade

Foto: Marcello Casal Jr

A Lei de Cotas em instituições de ensino superior, é defendida pela Advocacia-Geral da União (AGU), que enviou no dia 5 ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer a favor da continuidade.

A manifestação do órgão foi encaminhada em ação na qual o PV sustenta que, após dez anos de vigência, a Lei de Cotas (12.711/12) deixou de prever a reserva de vagas para estudantes com deficiência, pretos, pardos, indígenas e oriundos do ensino médio em escolas públicas. Conforme o artigo 7° da norma, no prazo de dez anos deveria ocorrer a revisão do programa.

Política de ação afirmativa

A AGU sustentou que a norma da Lei de Cotas representou um marco para as políticas de ação afirmativa e já foi validada pelo Supremo. Para o órgão, deve ser afastada qualquer interpretação que considere extinta a política de cotas.

“As ações afirmativas sob exame têm por objetivo equalizar oportunidades e, com isso, reduzir as desigualdades raciais e sociais arraigadas no ensino superior brasileiro. É esperado que a política pública perdure até que as desigualdades sejam efetivamente reduzidas e o seu objetivo alcançado”, argumentou o órgão.

A ação do partido foi protocolada no STF em julho deste ano. A ação é relatada pelo ministro Luís Roberto Barroso e ainda não há data para julgamento.

Fonte: Agência Brasil

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