
“Juros altos é irresponsabilidade com o País”, diz Força Sindical
Em nota, a Força Sindical classificou uma irresponsabilidade com o País a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de manter a taxa básica de juros em 15%a.a.
“A Taxa Selic em patamares exorbitantes é outro aceno aos especuladores.”, diz a nota assinada pelo presidente da Central, Miguel Torres.
O sindicalista que o País vive uma era dos juros extorsivos e que a política praticada pelo BC é uma escolha que ser aos rentistas e aos bancos, e não ao povo brasileiro.
Ele diz ainda que taxa básica de juros alta compromete o consumo do final do ano, estrangulando a economia e a renda do povo.
“Criticamos a política de juros altos do Banco Central, considerando-a prejudicial à economia e aos trabalhadores, travando o crescimento, o consumo e a geração de empregos.”
A Direção Executiva Nacional da CUT classificou a decisão como inaceitável. afirma que:
“A taxa de juros elevada impacta diretamente o orçamento das famílias, que enfrentam juros abusivos em empréstimos, cartões de crédito e financiamentos” Anota da CUT afirma ainda que “É hora de romper com a lógica do rentismo e colocar o Brasil no caminho do crescimento sustentável, com mais empregos, renda e justiça social.”
Confira a íntegra das notas:
Juros altos é irresponsabilidade com o País, afirma Força Sindical
A decisão do Copom (Comitê de Política Econômica do Banco Central), nesta quarta-feira (5), de manter a Taxa Selic em 15% a.a. é uma irresponsabilidade. A Taxa Selic em patamares exorbitantes é outro aceno aos especuladores.
Estamos vivendo a era dos juros extorsivos. A política de juros praticada pelo Banco Central é uma escolha política que serve aos rentistas e aos bancos, e não ao povo brasileiro.
A taxa básica de juros alta compromete o consumo do final do ano, estrangulando a economia e a renda do povo. Criticamos a política de juros altos do Banco Central, considerando-a prejudicial à economia e aos trabalhadores, travando o crescimento, o consumo e a geração de empregos.
Continuar com a atual taxa de juros impõe um forte obstáculo ao desenvolvimento do País. Mesmo com as mudanças no Comitê de Política Econômica do Banco Central (Copom), os seus membros continuam, infelizmente, se curvando aos especuladores e virando as costas para a classe trabalhadora.
Vamos continuar protestando contra os juros extorsivos, que vão na contramão do desenvolvimento do País. Precisamos de uma agenda nacional econômica para que o Banco Central reduza a Selic e contribua para uma política econômica voltada ao desenvolvimento, soberania e justiça social.
São Paulo, 5 de novembro de 2025
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos) e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS)
A manutenção da taxa Selic em 15% é inaceitável, afirma CUT
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) repudia veementemente a decisão do Comitê de Política Monetária (COPOM) de manter a taxa básica de juros (Selic) em 15%. Essa política monetária conservadora ignora o cenário de inflação controlada e a tendência global de redução de juros, especialmente nos Estados Unidos, e impõe graves prejuízos à população brasileira e ao desenvolvimento nacional.
A manutenção da Selic em patamar historicamente elevado favorece exclusivamente o mercado financeiro e os rentistas, que lucram com títulos da dívida pública sem gerar emprego, renda ou investimento produtivo. Enquanto isso, empresas — sobretudo as pequenas e médias, principais geradoras de trabalho — enfrentam crédito proibitivo, o que desestimula a produção, a inovação e a geração de riqueza.
A taxa de juros elevada impacta diretamente o orçamento das famílias, que enfrentam juros abusivos em empréstimos, cartões de crédito e financiamentos. O resultado é o aumento do endividamento, da inadimplência e da deterioração das condições de vida, mesmo com a queda do desemprego. O Governo Federal também é penalizado, pois bilhões de reais são deslocados de áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura para o pagamento de juros da dívida pública.
A justificativa do Banco Central de que os juros altos são necessários para conter a inflação não se sustenta. A inflação atual decorre de choques de custo — como preços internacionais e distorções pós-pandemia — e não de excesso de demanda. A política do COPOM, desconectada das necessidades sociais, aprofunda a desigualdade e sabota os esforços do governo federal para impulsionar a economia.
A CUT defende que o Banco Central inicie imediatamente um processo de redução da Selic. Convocamos todas as entidades sindicais e o povo brasileiro a seguirem atuantes na Campanha Permanente #MenosJurosMaisEmpregos. É hora de romper com a lógica do rentismo e colocar o Brasil no caminho do crescimento sustentável, com mais empregos, renda e justiça social.
Se é importante para o povo brasileiro, é uma luta da CUT!
05 de novembro de 2025.
Direção Executiva Nacional da CUT



A manutenção da taxa Selic em 15% é inaceitável, afirma CUT




























