PUBLICADO EM 26 de out de 2022
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Inflação da indústria tem nova queda e fica em -1,96% em setembro

Esferas de armazenamento de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) da Refinaria Duque de Caxias – REDUC. Foto: Agência Petrobras

s preços no setor industrial recuaram 1,96% na passagem de agosto para setembro de 2022, a segunda maior queda desde o início da série histórica, iniciada em 2014. O índice anterior, julho para agosto, havia registrado queda recorde (-3,04%). Com isso, a indústria acumula deflação de 4,94% nos últimos dois meses.

Nos últimos 12 meses, a taxa foi de 9,76%, enquanto no acumulado do ano, o indicador é de 5,87%. Os dados são do Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado hoje (26) pelo IBGE, que mede os preços de produtos “na porta de fábrica, ou seja, sem impostos e fretes, e abrange as grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis).

Felipe Câmara, analista da pesquisa, ressalta que a última vez que houve uma sequência de dois meses de resultado negativo foi há mais de três anos. “Estamos diante de um movimento continuado, com os determinantes das reduções no nível geral de preços exercendo influência ao longo de um período que se estende para mais do que um único ponto da série. Em termos de perspectiva histórica, a última vez em que houve dois meses consecutivos de retração do IPP foi em junho/julho de 2019”, explica.

Mais uma vez, o destaque foi a indústria do Refino de petróleo e biocombustíveis, a maior variação (-6,79%) e a maior influência (-0,89 ponto percentual) na indústria geral. Outras atividades em destaque foram alimentos, com -0,27 p.p. de influência, metalurgia (-0,24 p.p.) e Outros produtos químicos, com queda de 6,20% no mês, correspondendo a -0,62 p.p. de influência. “Há um protagonismo da cadeia derivada do petróleo no índice desse mês”, aponta Câmara.

Fonte: IBGE

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