PUBLICADO EM 07 de dez de 2017
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Dois morreram em confronto após prisão de Rogério 157

Comunidade registrou tiroteio no mesmo dia em que Rogério 157, chefe do tráfico no local, foi preso; suspeitos chegaram a ser levados para um hospital, mas já chegaram mortos

A favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio, teve a primeira noite de tiroteios nesta quarta-feira (6), após a prisão do traficantes Rogério 157. Durante um confronto com policiais, dois suspeitos morreram. Uma equipe da PM teria se deparado com criminosos na localidade conhecida como Rua Dois e houve um intenso tiroteio entre agentes e suspeitos. Os dois criminosos foram baleados e chegaram a ser levados para o Hospital Miguel Couto, no Leblon, mas já chegaram mortos à unidade de saúde.

De acordo com o 23º BPM (Leblon), houve ainda disparos de arma de fogo na localidade do 199, na parte alta da favela da Rocinha, durante a noite de quarta-feira.

O confronto aconteceu no mesmo dia em que o criminoso Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, foi preso, na comunidade do Arará, na Zona Norte da cidade. O criminoso era chefe do tráfico da Rocinha e um dos criminosos mais procurados do estado. Durante a noite, também foram ouvidos tiros em outras partes da comunidade. Na madrugada desta quinta-feira (7), o clima era de aparente normalidade no local.

Prisão na favela do Arará
Rogério foi encontrado em uma cama na favela da Zona Norte do Rio, debaixo de um cobertor, em uma casa simples. Dois seguranças que faziam a proteção dele estavam na laje da casa e fugiram.

“Quando a polícia chegou, disse que era primo da moradora e que se chamava Marcelo de Souza Silva”, disse um dos policiais que efetuou a prisão.

Segundo investigadores, nos últimos meses, após a guerra na Rocinha, o criminoso rondava favelas controladas pelo Comando Vermelho, sem permanecer muito tempo em nenhuma comunidade, para despistar a polícia.

Após ser preso, o traficantes foi levado para o presídio de Bangu 1, no complexo penitenciário de Gericinó. Nesta quarta, o secretário de Segurança Pública do Rio, Roberto Sá, garantiu que vai pedir a transferência do criminoso para um presídio fora do Rio.

 

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