PUBLICADO EM 15 de ago de 2023
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Desemprego recua em oito unidades da Federação

Taxa de desemprego recua em oito estados no segundo trimestre de 2023, apontam dados do IBGE. Panorama e análise das variações por região, gênero e educação

Taxa de desemprego recua em oito estados no segundo trimestre de 2023

O desemprego recua no segundo trimestre deste ano em oito estados brasileiros, comparando com o trimestre anterior, é o que revelou pesquisa realizada pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Destacam-se as reduções mais significativas no Distrito Federal, que passou de 12% para 8,7%, e no Rio Grande do Norte, onde a taxa foi de 12,1% para 10,2%.

Recuos em taxa de desocupação

Os estados de São Paulo, Ceará, Minas Gerais, Maranhão, Pará e Mato Grosso também registraram recuos em suas taxas de desocupação.

São Paulo viu sua taxa passar de 8,5% para 7,8%, enquanto o Ceará registrou uma queda de 9,6% para 8,6%.

Minas Gerais apresentou um decréscimo de 6,8% para 5,8%, e tanto o Maranhão quanto o Pará e Mato Grosso tiveram uma redução de 9,8% para 8,6% e de 4,5% para 3%, respectivamente.

A média nacional de desocupação, que foi divulgada no final de julho, caiu de 8,8% para 8% no segundo trimestre, ou seja representa um panorama de relativa melhoria no cenário de emprego.

Os estados que mantiveram suas taxas de desocupação estáveis somam 19 unidades da Federação.

O que é taxa de desocupação

A taxa de desocupação, que é um indicador também conhecido como taxa de desemprego, reflete o percentual de indivíduos que estão procurando emprego, no entanto não conseguem encontrar, em relação à força de trabalho, que engloba tanto os desempregados quanto os empregados.

Adriana Beringuy, pesquisadora do IBGE, aponta que a queda nas taxas de desocupação pode também ser atribuída a padrões sazonais.

De acordo com a pesquisadora, depois do crescimento no primeiro trimestre, em parte devido à busca de emprego por aqueles que foram dispensados no início do ano, a procura tende a diminuir no segundo trimestre.

As maiores taxas de desocupação foram encontradas em Pernambuco (14,2%), Bahia (13,4%) e Amapá (12,4%). Por outro lado, as menores taxas foram observadas em Rondônia (2,4%), Mato Grosso (3%) e Santa Catarina (3,5%).

No comparativo entre regiões, houve queda na taxa de desocupação em quatro delas, mantendo-se estável na região Sul.

Cor e Sexo

Ao analisar gênero e etnia, a taxa de desocupação para homens foi de 6,9% no segundo trimestre, enquanto para as mulheres ela foi mais alta, alcançando 9,6%.

Quando consideradas a cor ou raça, a disparidade também se manifesta: brancos apresentaram uma taxa abaixo da média nacional, com 6,3%, enquanto pretos e pardos registraram taxas de 10% e 9,3%, respectivamente.

Em relação ao nível de instrução, aqueles com ensino médio incompleto apresentaram a maior taxa de desocupação, atingindo 13,6%. Já para pessoas com nível superior completo, a taxa foi de 3,8%.

Rendimento

No tocante aos rendimentos, em comparação ao primeiro trimestre deste ano, houve crescimento nos ganhos médios mensais habituais dos trabalhadores na Região Norte, em contrapartida as demais regiões se mantiveram estáveis.

De acordo com o estudo, comparando com o segundo trimestre de 2022, houve expansão em todas as regiões.

Na frente da informalidade, que avalia o percentual de trabalhadores sem carteira assinada ou CNPJ, os estados do Pará (58,7%), Maranhão (57,0%) e Amazonas (56,8%) lideraram as maiores taxas.

Já as menores taxas de informalidade foram observadas em Santa Catarina (26,6%), no Distrito Federal (31,2%) e em São Paulo (31,6%).

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