PUBLICADO EM 11 de jan de 2023
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Custos da construção civil sobem 10,90% em 2022

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado pelo IBGE nesta segunda (10), fechou 2022 com alta de 10,90%. É a segunda maior taxa desde 2014 na série com desoneração, caindo 7,75 pontos percentuais em relação a 2021 (18,65%). Em dezembro, a taxa apresentou variação de 0,08%, ficando 0,07 ponto percentual abaixo da taxa do mês anterior (0,15%), mantendo a tendência de desaceleração no ano e registrando o menor índice de 2022.

O Sinapi mede o custo nacional para o setor habitacional por metro quadrado, que passou para R$ 1.679,25 em dezembro, sendo R$ 1.001,20 relativos aos materiais e R$ 678,05 à mão de obra. Em novembro, o custo havia sido de R$ 1.677,96.

A parcela dos materiais seguiu a estabilidade dos últimos dois meses (0,01% em novembro e 0,04% em outubro) e apresentou variação de 0,07% em dezembro. Considerando o índice de dezembro de 2021, houve queda de 0,69 ponto percentual. Já a parcela de mão de obra, com apenas um reajuste observado, registrou taxa de 0,08%, a menor do ano, caindo 0,27 ponto percentual frente a novembro (0,35%).

O acumulado no ano para 2022 foi de 10,02% nos materiais, enquanto a parcela do custo com mão de obra atingiu 12,18%. Em 2021, a parcela dos materiais fechou em 28,12% e a mão de obra, em 6,78%.

A região Norte, com alta em 6 dos seus 7 estados, apresentou a maior variação regional em dezembro (0,67%). Nas demais regiões, os resultados foram: -0,04% (Nordeste), -0,09% (Sudeste), 0,32% (Sul) e 0,21% (Centro-Oeste).

Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.697,69 (Norte); R$ 1.560,52 (Nordeste); R$ 1.735,03 (Sudeste); R$ 1.761,89 (Sul) e R$ 1.722,72 (Centro-Oeste). Piauí registrou a maior taxa para o último mês do ano, 2,64%. No acumulado do ano, Mato Grosso foi o estado com maior taxa, 20,52%, registrando também a maior taxa no acumulado da parcela dos materiais, 22,39%.

 

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