PUBLICADO EM 27 de abr de 2018
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Ciro diz a metalúrgicos que revogará a reforma trabalhista

Por Val Gomes

O candidato a presidente pelo PDT, Ciro Gomes, participou nesta sexta, 27 de abril de 2018, de um encontro com trabalhadores metalúrgicos, diretores, assessores e funcionários do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, dirigentes sindicais de outras bases metalúrgicas, representantes de outras categorias e estudantes.

Ciro Gomes veio com o presidente do PDT, Carlos Lupi, e foi recebido por Miguel Torres, presidente do Sindicato e da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos) e vice-presidente da Força Sindical, e por Jorge Carlos de Morais, o Arakém, secretário-geral do Sindicato.

Miguel Torres – “Queremos ouvir quais são as suas propostas, Ciro Gomes, para o futuro do País e dos brasileiros. Não tem como a gente, como trabalhador, não falar deste momento difícil diante de uma reforma trabalhista que veio para tirar direitos, precarizar as condições de trabalho, tornar o trabalhador submisso e favorecer os grandes grupos econômicos, sob o falso pretexto de gerar emprego e mais produção”, disse Miguel Torres.

Depois de fazer um breve relato da situação econômica, política e social do Brasil, Miguel Torres disse que este “é um ano que temos que ter compromisso com o nosso voto e eleger pessoas comprometidas conosco e não reeleger quem votou contra nós”.

Ciro Gomes – Depois de sua mensagem política ao expressivo público presente ao auditório do Sindicato, Ciro Gomes, em resposta a algumas perguntas, disse que seu programa de governo ficará pronto em junho e que o momento agora é de ouvir reivindicações e debater.

Ciro Gomes responde:

“Defendo a revogação da reforma trabalhista”.

“O Brasil precisa estudar e respeitar a história trabalhista, pois o
trabalhismo soma valores de desenvolvimento com superação da pobreza”.

“Os investimentos precisam ser destinados para a indústria,
agricultura e construção civil e para a geração de empregos”.

“Já fui parlamentar e devemos resgatar a importância
do Congresso Nacional para a democracia”.

“É fundamental redesenhar o pacto federativo e negociar
a situação econômica dos estados e municípios”.

“A população precisa ser ouvida por meio de referendos e plebiscitos”.

“Vamos tirar a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil
do oligopólio financeiro de bancos privados”.

“As reformas necessárias para o desenvolvimento do País devem
partir dos interesses conjuntos de quem produz e de quem trabalha”.

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