PUBLICADO EM 10 de jul de 2019
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Bancada da bala faz acordo para regras de policiais e Maia critica

Acordo entre lideranças e governo prevê para transição a idade mínima de 53 anos para homens e 52 para mulheres e 100% do chamado pedágio

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou nesta tarde de quarta-feira (10), acordo para se retirar a idade mínima para a aposentadoria das carreiras policiais, entre elas, Federal, Rodoviária Federal e policiais legislativos. O acordo foi costurado pelos deputados da chamada “bancada da bala”.

Para Maia, a medida seria um benefício para a categoria no momento em que outras carreiras dão sua cota de sacrifício.

“A retirada da idade mínima é péssima. A construção de uma regra de transição igual a do regime próprio é uma sinalização que não é a melhor, mas ela é mais correta e mais justa porque faz uma transição igual a outros sistemas e não fica parecendo que está se protegendo uma categoria, que seja a polícia ou qualquer outra sem a idade mínima, já que o brasileiro trabalhador vai ter a idade mínima, o regime próprio vai ter idade mínima, é claro que a Polícia Federal também precisa de idade mínima”, disse.

De acordo com Maia, todos têm que participar porque, de outra forma, o sistema entrará em colapso fiscal e todos serão prejudicados.

Um destaque do Podemos à proposta da reforma da Previdência retira a idade mínima de 55 anos para a aposentadoria dos policiais. Esta seria uma solução intermediária. O governo e lideranças de partidos, no entanto, relataram que um acordo está próximo e o destaque pode acabar sendo retirado.

Para a transição, está acertada a idade mínima de 53 anos para homens e 52 para mulheres e 100% do chamado pedágio, que se refere ao tempo que o policial terá que trabalhar a mais do tempo que falta para se aposentar para obter as chamadas integralidade (se aposentar com o último salário da ativa) e paridade (que é ter os mesmos reajustes dos servidores da ativa).

Fonte: Agência Estado

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