
Cartas de protesto também fizeram parte da mobilização e foram enviadas ao governo brasileiro questionando a parcialidade da Justiça no caso do ex-presidente.
Os trabalhadores e trabalhadoras da Argentina, Colômbia, Índia, Bélgica, Indonésia, Paraguai, Inglaterra, Estados Unidos, Gana e El Salvador foram para a frente das embaixadas brasileiras e protestaram em defesa de #LulaLivre. Em outros países, Albânia, França, Itália, Bulgária, Espanha, México, Filipinas e Uruguai, os trabalhadores escreveram cartas ao governo brasileiro, onde, além de questionar o Judiciário brasileiro, pediam pela liberdade do ex-presidente e o respeito ao seu direito de ser candidato nas eleições deste ano.
Para o secretário de Relações Internacionais da CUT, Antônio Lisboa, os atos que aconteceram no mundo inteiro são importantes para fortalecer a luta no Brasil e para denunciar ao mundo a perseguição contra Lula.
“Diferente do que a imprensa brasileira e que o poder judiciário brasileiro tentam passar, o mundo inteiro sabe que Lula é um prisioneiro político e que a direita brasileira quer impedir que o ex-presidente seja candidato e possa governar o Brasil outra vez”, disse Lisboa.
A ação global faz parte da campanha “Stay With Lula” (estamos com Lula), que pede pela liberdade imediata de Lula, condenado sem crimes nem provas, e um julgamento justo para o ex-presidente, liderança política e popular mundialmente reconhecida.
A União dos Sindicatos Independentes da Albânia pediu ao governo brasileiro para que respeite o direito internacional e os direitos humanos fundamentais e garantam uma revisão jurídica imparcial do processo contra Lula.
Já a Confederação Francesa Democrática do Trabalho pede que Lula seja colocado em liberdade até que ocorra uma condução séria do processo jurídico, com respeito à presunção de inocência. A entidade também solicita que, nas próximas eleições presidenciais, a Justiça e o governo brasileiro permitam um debate responsável sobre o futuro do país, com a presença dos candidatos mais representativos, como é o caso do ex-presidente Lula.
Atos pelo mundo:
Na Índia, o ato em defesa do Lula aconteceu em Mumbai e foi organizado pela Confederation of Free Trade Unions of India – filiada a CSI. Os manifestantes que apoiam o ex-presidente pedem para salvar a democracia e liberdade ao Lula.

Centrais Sindicais da Bélgica realizam ato em frente à embaixada do Brasil, em Bruxelas. Faixas e cartazes mostram solidariedade ao ex-presidente e ao povo brasileiro. Os manifestantes defendem Lula Livre e clamam por justiça para Lula.

A CUT Autentica no Paraguai também foi para frente da embaixada pedir pela democracia do Brasil, da América Latina e por Lula livre.

Em Londres, Sindicato do Serviço Público da TUC (Central Sindical da Inglaterra filiada a CSI), realizou ato em frente à embaixada brasileira. Apoiadores do ex-presidente permaneceram no local com bandeiras das entidades e cartazes #FreeLula e #LulaLivre.

Com cartazes “StandWithLla” e “FreeLula”, trabalhadores e trabalhadoras da Central Sindical de Bielorrussia também protestaram no dia Mundial de ação Lula Livre.

Representantes dos maiores sindicatos dos Estados Unidos e Canadá, com apoio de diversos sindicatos e movimentos populares dos Estados Unidos prestaram solidariedade a #LulaLivre em Washington DC.

Os jovens trabalhadores da TUC-Gana fizeram um post no Facebook com a seguinte mensagem: Somos solidários com nossos camaradas no Brasil na luta pela libertação do ex-presidente Lula da Silva, e estamos tão convencidos de que sua prisão é igual a perseguição política, sua prisão é arbitrária, sua prisão está minando a democracia, sua prisão é uma violação do seu direito à privacidade, sua prisão é contra o seu direito de trilha justa, sua prisão é contra seus direitos à liberdade de movimento, sua prisão é contra os seus direitos de ser considerado inocente até ser considerado culpado. Lula Livre Agora!
Fonte: Portal CUT