PUBLICADO EM 26 de mar de 2019
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Veja balanço dos protestos do dia 22 de março em defesa da Previdência

As centrais sindicais e movimentos sociais reuniram milhares de manifestantes em vários pontos do país no Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência.

Ato na Av. Paulista, no Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência reuniu mais de 70 mil pessoas / Foto: ROBERTO PARIZOTTI

Desde as primeiras horas da manhã, os trabalhadores e trabalhadoras realizaram panfletagens, assembleias no local de trabalho, diálogo com a população e atos em diversas cidades do país.

Em São Paulo, durante toda a manhã, sindicalistas da Força Sindical comandaram paralisações com os trabalhadores em diversas empresas, entre as quais, as empresas Deca e Fame, na capital paulista. A tarde um grande ato foi realizado na Avenida Paulista e reuniu cerca de 70 mil pessoas.

Fequimfar fortalece mobilização do dia 22 de março
Os trabalhadores químicos, ligados a Força Sindical, além de reforçar as mobilização na capital paulista, realizaram protestos em diversas cidades do Estado de São Paulo. Liderados pela Fequimfar – Federação dos Trabalhadores Químicos do Estado de São Paulo, presidida por Sérgio Luiz Leite, Serginho, os trabalhadores organizaram e participaram de protestos em: Jundiaí, Guarulhos, Marília, Presidente Prudente, São Carlos, São José do Rio Preto, Santos, Ipaussu, Rio Claro e Americana. (veja mais)

Metalúrgicos de São Paulo
Mais de 70 assembleias foram realizadas nas fábricas de São Paulo e Mogi das Cruzes, com expressiva participação dos diretores do Sindicato dos Metalúrgicos, suas equipes, junto a mais de 25 mil metalúrgicos, em protesto contra a reforma da Previdência pretendida pelo governo e já em tramitação no Congresso Nacional.

“Foi um importante esquenta para uma possível greve geral contra a crueldade que tentam cometer contra os direitos previdenciários do povo brasileiro”, diz Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, CNTM e Força Sindical, que participou de assembleias na Deca e na Fame, de ato público em São Bernardo do Campo e do protesto unificado das centrais sindicais no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, em São Paulo. (veja mais)

Metalúrgicos de Osasco
Em Osasco, os metalúrgicos fizeram panfletagem contra a reforma e assembleia na metalúrgica Belgo. Outras assembleias também aconteceram nas principais metalúrgicas situadas na região. Estas assembleias deram sequência ao mutirão já realizado desde o início do ano pelo Sindicato, nos quais a diretoria esclarece a categoria sobre os principais pontos e prejuízos da reforma na vida dos trabalhadores, e convoca a todos a lutar contra as ameaças aos seus direitos. Ás 9h, o Sindicato realizou um ato em frente à Estação de Trem de Osasco, para alertar a população sobre os principais riscos que os brasileiros sofrerão se a reforma for aprovada, da forma que está sendo proposta pelo atual governo. (mais informações)

Metalúrgicos de Guarulhos

O Sindicato comandou protestos em três fábricas da base: Tower, em Arujá; Mahler (ex Behr), em Arujá; e Fabrima, em Bonsucesso, Guarulhos. Os atos mobilizaram mais de dois mil trabalhadores. O motivo das manifestações é alertar os trabalhadores e informar sobre as maldades na reforma previdenciária que Bolsonaro encaminhou ao Congresso Nacional. “Tem muita gente que já percebeu o tamanho das perdas que virão com as reformas”, diz o presidente do Sindicato, José Pereira dos Santos que alerta, ainda “tem gente achando que não será bem assim, que a pancada não será tão forte”. (mais informações)

Metalúrgicos do ABC
Metalúrgicos de São Bernardo fizeram passeata na manhã do dia 22 como parte da agenda de manifestações organizadas pelas principais centrais sindicais do País em diferentes cidades. Cerca de 5 mil pessoas participaram do protesto no Grande ABC. Funcionários da Mercedes-Benz se concentraram na fábrica por volta das 6h30 e seguiram em caminhada pela Avenida 31 de Março para se encontrar com os colegas da Ford, na Avenida Taboão. De lá, o grupo seguiu até o Largo do Rudge Ramos, onde o ato foi encerrado por volta das 11h10.

Confira a seguir alguns dos protestos deste dia 22:

SÃO PAULO:

• Capital – mobilização nas empresas metalúrgicas Deca e Fame e grande ato na avenida Paulista.
• Baixada santista – paralisação dos empregados vinculados e terceirizados da Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão (RPBC), das 6h30 às 9h
• Guarulhos – protestos em três fábricas: Fabrima (Bonsucesso), Tower e Mahle (ambas em Arujá).
• Piracicaba – Metalúrgicos de Piracicaba e região participaram do manifesto realizado em frente a agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), na cidade. O protesto, organizado pelo Conselho das Entidades Sindicais de Piracicaba (Conespi), reuniu diversos sindicatos filiados a entidade

OUTROS ESTADOS:

• Acre – em Rio Branco, mais de 400 pessoas participaram do ato com faixas e cartazes contra o fim da aposentadoria.
• Bahia – Concentração dos manifestantes ocorreu em um viaduto da região da Rótula do Abacaxi, às 9h. Por volta das 9h40, o grupo ocupou a rua e saiu em caminhada. Diversos integrantes de sindicatos participam do protesto, como o Sindicato dos Rodoviários, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Força Sindical. Integrantes do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro) também integraram o ato. Eles fizeram um protesto em frente à sede da Petrobras; no bairro do Itaigara e seguem em caminhada com destino a região do Shopping da Bahia; mesmo ponto para onde vão os manifestantes que saíram da Rótula do Abacaxi. Rodoviários que participam do ato atravessaram um ônibus na Rótula do Abacaxi sentido Avenida Barros Reis e os motoristas pararam os coletivos ocupando duas faixas da via.
• Maranhão – entidades sindicais FETRACSE, FETAEMA, FETTAFEMA, SINTTAF (Pres. Dutra), STIU-MA, SINTAPD, SINDMOTO, SINACS, SINTESPEM, SINPROESEMMA e movimentos estudantis organizaram grande manifestação que reuniu centenas de trabalhares que percorreram as principais ruas da cidade de Presidente Dutra-MA em caminhada até a Praça São Sebastião, contra a Reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro.
• Paraná – Centrais sindicais – fizeram uma caminhada da Boca Maldita até à sede da Previdência Social, no Centro de Curitiba. Além da grande caminhada, a Força Sindical do Paraná também realizou atos nos principais cruzamentos da cidade, mostrando as bandeiras de luta e conscientizando a população sobre essa proposta nefasta.
• Pernambuco – Na Praça do Derby, região central de Recife, mais de 15 mil trabalhadores e trabalhadoras se reuniram contra a reforma da Previdência de Bolsonaro.
• Rio de Janeiro – trabalhadores e trabalhadoras se concentraram na Candelária e depois seguiram em caminhada até a Central do Brasil.Rio de Janeiro, os trabalhadores e trabalhadoras se concentraram na Candelária e depois seguiram em caminhada até a Central do Brasil.
• Sergipe – em Aracaju, os trabalhadores e trabalhadoras se concentraram em frente à Deso, na Rua Campo do Brito, depois seguiram em caminhada pelas ruas da cidade em defesa do direito à aposentadoria.
• Tocantins – Centrais sindicais, líderes sindicais e trabalhadores realizaram mobilização em Palmas, em frente à sede do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), contou com cerca de 1 mil pessoas.

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