PUBLICADO EM 21 de fev de 2020
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Solidariedade expulsa vereador Sargento que coordenou motim no Ceará

A direção nacional do Solidariedade, junto do diretório estadual do partido no Ceará, vêm a público anunciar a expulsão do vereador Sargento Ailton do partido. O parlamentar foi flagrado como um dos líderes do motim de policiais que causaram o confronto e baleou o senador Cid Gomes.

O Partido Solidariedade, presidido nacionalmente pelo deputado federal Paulinho da Força, emitiu uma nota oficial anunciando a decisão de expulsar do partido o vereador Sargento Ailton. O parlamentar foi flagrado como um dos líderes do motim de policiais que causaram o confronto que baleou o senador Cid Gomes.

De acordo com o texto, assinado também pelo presidente do partido no estado do Ceará, deputado federal Genecias Noronha, a decisão foi tomada porque o partido não compactua com ações que violentem e agridem a democracia. “O Solidariedade mantem sólidas bases democráticas e não permite que seus filiados tomem frente de ações que podem prejudicar a população”, diz o texto.

Confira a seguir a íntegra do documento:

Essa decisão, tomada em conjunto com o deputado federal e presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força, e o presidente estadual do partido, deputado federal Genecias Noronha, vem mostrar que não compactuamos com ações que violentem e agridem a democracia.

O Solidariedade mantem sólidas bases democráticas e não permite que seus filiados tomem frente de ações que podem prejudicar a população. É inadmissível que um membro de nosso partido participe de ações que obriguem comerciantes fecharem suas portas e que acabe em um senador da República baleado.

Reiteramos que nosso compromisso sempre foi com a paz e o progresso do Brasil. O Solidariedade não aceita esse desvio de conduta e aplicou a sanção devida, tendo como base a gravidade da infração.

Nós não trabalhamos com militância do terror que causam a depredação do patrimônio de pessoas e não podemos aceitar que policiais e agentes públicos, encapuzados e armados como milicianos, levem o terrorismo às ruas.

Hoje vemos em diversos estados essas milícias que agem como bandidos e criam suas próprias leis. A população fica perdida sem saber quem são os marginais nesta crescente onda de violência promovida por agentes públicos fora da lei.

A decisão é de caráter irrevogável. Continuaremos trabalhando para que a paz volte a reinar no Ceará e reiteramos que não admitimos que um de nossos militantes participe desse tipo de balbúrdia que atinge diretamente a população.

Paulinho da Força
Presidente Nacional do Solidariedade e deputado federal

Genecias Noronha
Presidente do Solidariedade/CE e deputado federal

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