
Em Seminário sobre “Pejotização”, realizado pela UGT/SP, Motta defende retomar processos que discutem legalidade da pejotização
Vinte e oito Sindicatos Filiados à Fecomerciários participaram do Seminário sobre “Pejotização”, realizado pela UGT/SP, quinta-feira, 5.
Presidida por Amauri Mortágua (Tupã), a Central reuniu cerca de 200 lideranças estaduais em Campinas, representantes de diversas categorias.
O presidente da Fecomerciários (e Deputado Federal), Luiz Carlos Motta, foi um dos palestrantes, ao lado, por exemplo, da professora universitária Marilane O. Teixeira, do Procurador Geral do Trabalho (aposentado), Dr. Raimundo Simão e de Antônio Rogério Magri, ex-ministro do Trabalho, entre outras expressões, como Ricardo Patah, presidente da UGT Nacional, Davi Zaia, vice-presidente da UGT e Edna Alves, segunda vice-presidente da UGT/SP.
Patah
“Defendemos os interesses da classe trabalhadora. Atuamos pela promoção do trabalho decente e a ‘Pejotização’ precariza, enfraquece os vínculos formais e ameaça o futuro do trabalho digno no Brasil”.
Mortágua
“Debatemos um tema que, se aprovado, terá impacto direto não somente sobre o movimento sindical, mas sobre todas as relações de trabalho. Buscamos alternativas frente ao avanço da ‘Pejotização’. Estamos enfrentando esse modelo que fragiliza o emprego formal e fere os princípios constitucionais das relações de trabalho. A presença expressiva de Federações e Sindicatos demonstrou o grau de mobilização da UGT/SP. A iniciativa foi amplamente elogiada pelos participantes, que reconheceram a importância de encontros como esse para fortalecer a luta sindical e construir alternativas eficazes contra os retrocessos nas relações laborais. Agradeço as presenças”.
Motta
“Defendi uma atuação unitária para a reversão da suspensão nacional dos processos judiciais que discutem a legalidade, ou não, da contratação de trabalhadores como pessoas jurídicas, anunciada pelo ministro do STF, Gilmar Mendes, em 14 de abril de 2025. É claro que a indignação é geral e as consequências dessa decisão preocupam todos nós! Daí, a nossa real necessidade de agendarmos uma audiência com o ministro, conciliadora e esclarecedora, seguida pela tentativa de sensibilizá-lo. O caminho é o diálogo, mesma postura que temos que tomar para esclarecermos os papéis dos Sindicatos, das Federações, das Confederações e das Centrais Sindicais, diante dessa decisão. Como dirigente sindical e Deputado Federal, uno esforços às companheiras e aos companheiros na tentativa de alertar o ministro Gilmar Mendes, e também seus pares no STF, sobre os efeitos dessa suspensão, que interrompe o acesso à Justiça Trabalhista para trabalhadores que questionam vínculos mascarados pela ‘Pejotização’. Contem comigo”.
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