PUBLICADO EM 24 de mar de 2021
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Mercedes-Benz paralisa produção na sexta (26), após negociação do sindicato

Montadora é a terceira a anunciar paralisação para conter disseminação do coronavírus, após negociação com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

O agravamento da pandemia do novo coronavírus interrompe a produção de mais uma montadora no Brasil. Depois da Volks e da Scania, nesta terça-feira (23), foi a vez da direção da Mercedes-Benz informar que também vai interromper sua produção devido ao descontrole da pandemia no país.

Os trabalhadores param a partir de sexta-feira, dia 26 de março, em banco de horas. Na semana seguinte a fábrica continua parada de 29 a 1º de abril, em razão da antecipação de quatro feriados, conforme definido pelo Consórcio Intermunicipal do Grande ABC.

No retorno, a partir do dia 5, foi negociada a utilização de férias coletivas com revezamento de turmas, para reduzir o número de trabalhadores dentro da fábrica e diminuir os riscos de contaminação. Cada grupo, com cerca de 1,2 mil trabalhadores, ficarão fora da fábrica por 12 dias. O revezamento poderá se estender até o fim de maio, ou terminar antes, dependendo da evolução da pandemia.

O coordenador do Comitê Sindical na Mercedes-Benz, Max Pinho, destaca que desde o início do mês o Sindicato tem feito o debate na categoria em relação à proteção da saúde dos trabalhadores. “Infelizmente, os números diários só aumentaram. A nossa defesa prioritária é a vacina para todos já. Mas hoje, na falta de vacinas, a melhor solução é o distanciamento social”, afirmou.

Segundo Max, o aumento de casos refletiu nas fábricas. “O pessoal está bastante preocupado, a maioria já perdeu parentes, amigos, inclusive colegas de trabalho. A medida vai garantir maior proteção dos trabalhadores e também chama a atenção de todas as esferas do governo para que tomem ações efetivas de combate à pandemia e de proteção ao emprego e renda”, ressalta.

“Cada grupo, com cerca de 1,2 mil trabalhadores, ficará fora da fábrica por 12 dias. O revezamento poderá se estender até o fim de maio, ou terminar antes, dependendo da evolução da pandemia”, explicou o dirigente.

“Infelizmente, os números diários só aumentaram. A nossa defesa prioritária é a vacina para todos já. Mas hoje, na falta de vacinas, a melhor solução é o distanciamento social”, diz Max.

Fonte: CUT

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