PUBLICADO EM 20 de jun de 2018
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Manter selic em 6,5% a.a. é desserviço à classe trabalhadora, diz Força Sindical

Miguel Torres acrescenta que o governo precisa adotar uma política contundente de redução dos juros. “Vale ressaltar que juros altos inibem os investimentos e a geração de novos postos de trabalho. Precisamos urgente combater o desemprego”, diz o sindicalista.

Após o Copom anunciar a manutenção da taxa selic em 6,5% a.a., a Força Sindical emitiu nota considerando a medida “um desserviço à classe trabalhadora e à sociedade brasileira”. De acordo com o texto, assinado pelo presidente interino da Central, Miguel Torres, com esta decisão o governo aposta mais uma vez no fraco desempenho da economia.
“O governo, ao adotar uma política econômica que, nos últimos meses, reduziu os juros a “conta-gotas”, e nas duas últimas reuniões decidiu manter a taxa nos atuais 6,5% a.a., atendeu apenas aos interesses dos banqueiros e dos especuladores”.
Miguel Torres acrescenta que o governo precisa adotar uma política contundente de redução dos juros. “Vale ressaltar que juros altos inibem os investimentos e a geração de novos postos de trabalho. Precisamos urgente combater o desemprego”, diz o sindicalista.
Confira a seguir a íntegra do documento:
NOTA TAXA SELIC

A opção do Copom (Comitê de Política Monetária) de, novamente, manter a taxa Selic no atual patamar, reafirma que este governo presta um desserviço à classe trabalhadora e à sociedade brasileira apostando mais uma vez no fraco desempenho da economia.Vale ressaltar que juros altos inibem os investimentos e a geração de novos postos de trabalho. Precisamos urgente combater o desemprego.

Insistimos em dizer que o governo, ao adotar uma política econômica que, nos últimos meses, reduziu os juros a “conta-gotas”, e nas duas últimas reuniões decidiu manter a taxa nos atuais 6,5% a.a., atendeu apenas aos interesses dos banqueiros e dos especuladores.

A taxa Selic continua extremamente proibitiva e, mais uma vez o Brasil, em razão do excessivo conservadorismo de quem dirige a economia do País, perdeu uma excelente oportunidade de apostar no setor produtivo.

O governo precisa, nas próximas reuniões, adotar uma política contundente de redução dos juros. Só assim os investimentos no setor produtivo irão ressurgir, a produção será impulsionada a um patamar mais elevado e, consequentemente, serão criados mais postos de trabalho formais, diminuindo a informalidade e fazendo com que o Brasil volte a caminhar, a passos largos, rumo ao seu desenvolvimento pleno.

Miguel Torres
Presidente interino da Força Sindical

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