Em assembleia realizada, de forma remota, foi decidido, por unanimidade, fazer uma ampla campanha de denúncia contra a editora Abril, que convocou o presidente do Sindicato dos Jornalistas, Paulo Zocchi, a voltar ao trabalho na empresa a partir do próximo dia 30, antecipando em 10 meses o fim da liberação sindical sem prejuízo de vencimentos. A atitude da empresa ataca o exercício do mandato sindical, pois a jornada normal de trabalho impede o desempenho pleno das atividades ligadas à Presidência da entidade. Zocchi é também vice-presidente da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas).

Abril quer nos desgastar

A Abril está rompendo uma prática que acontece desde os anos 1960 entre empresas de comunicação e o Sindicato dos Jornalistas, quando todos os presidentes do Sindicato começaram a ser liberados pelas empresas durante o mandato, mantendo os salários e os direitos recebidos no emprego.

A direção da editora Abril conhece muito bem a carga de trabalho que envolve o exercício da Presidência do Sindicato. Presenciou o intenso trabalho do Sindicato na luta contra a empresa, que demitiu centenas de funcionários sem o pagamento de verbas rescisórias, em agosto de 2018 e também a atuação no complexo processo de recuperação judicial. Fica claro que a atitude da Abril é de retaliação, pelo competente trabalho do Sindicato em defesa dos direitos da categoria. Por isso, mais do que nunca, devemos unir forças para manter Paulo Zocchi na Presidência da entidade até agosto de 2021, conforme foi acordado.

Participe! O link será disponibilizado nos grupos do Sindicato com jornalistas ou via inscrição individual prévia (pelo link)

Fonte: Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo

Leia taambém;

Jornalista do Rio, SP e Brasília repudiam proposta da Globo de reduzir salários e jornadas em 25%