PUBLICADO EM 26 de out de 2022
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“Governo bajula especulador e prejudica emprego”, diz Força Sindical

Foto: Jaélcio Santana

O Copom (Comitê de Política Econômica) decidiu, nesta quarta-feira (28), pela manutenção da Taxa Selic que atualmente está em 13,75% a.a. e que de acordo com a Força Sindical o governo “perdeu outra oportunidade de sinalizar, para o setor produtivo, que gera emprego e renda e que o país não bajula mais o rentismo.”

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, ressalta que juro estratosférico é uma forma de concentrar cada vez mais renda nas mãos de banqueiros e especuladores. “Essa política derruba a atividade econômica, deteriora o mercado de trabalho e a renda, aumenta o desemprego”, alerta o sindicalista.

O sindicalista finaliza a nota em defesa da imediata redução da taxa de juros e a implementação  de uma política que priorize a retomada do investimento, o crescimento da economia, a geração de emprego, a redução da desigualdade social, salário mínimo digno, aumento da capacidade de compra dos aposentados, correção da tabela do IR, o combate à pobreza e a distribuição de renda.

Confira a seguir a íntegra da nota:

Governo bajula especulador e prejudica emprego

Infelizmente o Copom (Comitê de Política Econômica)  continua se curvando aos especuladores. A decisão de manter a taxa Selic em 13,75% a.a. é perversa para os trabalhadores, revelando que o governo perdeu outra oportunidade de sinalizar, para o setor produtivo, que gera emprego e renda e que o país não bajula mais o rentismo. 

Juro estratosférico é uma forma de concentrar cada vez mais renda nas mãos de banqueiros e especuladores. O governo precisa entender que a taxa de juros em patamares estratosféricos tem sido uma ferramenta ineficaz, além de encarecer o crédito para consumo e para investimentos, causar mais desemprego e queda de renda.
Essa política derruba a atividade econômica, deteriora o mercado de trabalho e a renda, aumenta o desemprego e diminui a capacidade de consumo das famílias e, mais, reduz a confiança e os investimentos dos empresários, o que compromete a capacidade de crescimento econômico futuro.
A Força Sindical defende a imediata redução da taxa de juros e a implementação  de uma política que priorize a retomada do investimento, o crescimento da economia, a geração de emprego, a redução da desigualdade social, salário mínimo digno, aumento da capacidade de compra dos aposentados, correção da tabela do IR, o combate à pobreza e a distribuição de renda.
São Paulo, 26 de outubro de 2022
Miguel Torres 
Presidente da Força Sindical

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