PUBLICADO EM 04 de jan de 2018
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Crise afeta vendas do comércio do Rio no natal; expansão é de 2%

A crise financeira que atinge o estado e a concorrência causada por camelôs prejudicaram os lojistas. No Natal de 2016, o faturamento aumentou 1%.

O comércio varejista do Rio de Janeiro no Natal registrou um aumento de 2% nas vendas em relação ao ano passado. O levantamento é do Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas (CDLRio), que ouviu 500 estabelecimentos comerciais.

A crise financeira que atinge o estado e a concorrência causada por camelôs prejudicaram os lojistas. No Natal de 2016, o faturamento aumentou 1%.

Os produtos mais vendidos foram roupas, calçados, brinquedos, bolsas e acessórios, celulares, perfumaria/beleza e bijuterias. A forma de pagamento mais utilizada foi o cartão de crédito parcelado, cartão de débito, crediário e cartão de loja parcelado.

De acordo com o presidente do Clube de Diretores Lojistas do Rio, Aldo Gonçalves, as vendas do Natal correspondem a cerca de 30% do faturamento anual da maioria dos segmentos do comércio.

“Pode-se dizer que elas garantem o fôlego do setor para enfrentar os três primeiros meses do ano, período de desaquecimento da atividade comercial que coincide com pesados custos fixos do consumidor como pagamentos de impostos, matrículas e o material escolar. E o resultado de 2% nas vendas do Natal foi preocupante quando se considera todo esse cenário”.

 

Gonçalves disse ainda que o comerciante fez a sua parte. Comprou produtos desejados com preço e quantidades adequadas. Investiu no treinamento de equipe para vender mais e conquistar novos clientes. Além disso, realizou todo o tipo de promoção, liquidação e descontos para estimular as vendas.

“Mas todas essas ações não foram suficientes. Os motivos desse desempenho foram a crise financeira do estado, com pagamento do funcionalismo atrasado, desordem urbana com os camelôs invadindo a cidade, o recrudescimento da violência e o desemprego. Tudo isso desestimulou o consumidor e influenciou bastante no movimento”, avaliou.

Fonte: Agência Brasil

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