PUBLICADO EM 06 de jul de 2022
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Correios dificultam pagamento de PLR

O Sindicato dos Trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos de São Paulo (Sintect-SP) denuncia a tentativa da estatal de dificultar o pagamento da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR). Em Nota, a direção da ECT mostra que pretende tomar decisões sem consultar ou negociar com a categoria.

“De forma autoritária e unilateral, como já é sua marca, a direção da empresa tentou confundir os trabalhadores e reforçar seu intuito de não pagar a PLR 2021”, informa o Sintect-SP em matéria veiculada no jornal O Ecetista – publicação mensal da entidade.

Autoritarismo – Segundo a empresa, foi aprovado internamente uma proposta para o pagamento da PLR 2021 e encaminhada para a análise da SEST (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais), do Ministério da Economia.

“Se for verdade, isso comprova o autoritarismo de uma direção que não respeita os trabalhadores, porque essa proposta tinha de ser discutida com os Sindicatos, tanto os valores quanto os critérios”, repudia o Sintect-SP.

Os Correios também afirmam que, por enquanto, não haverá pagamento de PLR referente ao lucro recorde de R$ 3,7 bilhões em 2021. Essa discussão acerca do pagamento do benefício foi a primeira dificuldade encontrada pelo Sindicato na reunião com a empresa. Outra dificuldade foi a insistência de misturar as discussões dessa PLR com a de 2022, que deverá ser paga em 2023.

Em reunião dia 29 de junho, o secretário-geral do Sintect-SP, Ricardo Adriane (Negopeixe), criticou a insistência da estatal em misturar as discussões das Participações. Ele afirma: “Os trabalhadores têm direito a receber a PLR de 2021 e vão ter direito à de 2022. O Sindicato vai defender a PLR linear pra todos, sem aceitar imposição da empresa. E se a enrolação continuar, a categoria vai radicalizar na luta em defesa de seus direitos”.

O presidente do Sindicato, Elias Cesário (Diviza) ressalta a unidade dos trabalhadores e que a mobilização será ampliada. “A categoria ecetista é uma das mais atacadas pelo governo Bolsonaro, principalmente aos seus direitos e conquistas. Agora é o momento de ampliar essa mobilização em benefício de toda categoria”, conclui.

Fonte: Agência Sindical

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