PUBLICADO EM 18 de nov de 2022
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Centrais defendem unidade para manter luta por direitos

Na manhã desta quinta-feira, 17 de novembro, lideranças das Centrais Sindicais se reuniram na sede da UGT para alinhar a atuação das entidades sindicais durante a transição e nos primeiros dias do governo Lula.

A Pauta da Classe Trabalhadora, apresentada pelos presidentes das centrais em abril deste ano — com propostas de geração de empregos de qualidade, aumento dos salários, proteção dos direitos trabalhistas, combate às desigualdades, proteções sociais e previdenciárias — será a base para o trabalho do grupo.

Durante a reunião, o coordenador dos Grupos Temáticos do Governo de Transição, Aloizio Mercadante, apresentou o formato de trabalho dos grupos que terá duas tarefas principais: diagnóstico e mapeamento de medidas que precisam ser revogadas e apresentadas logo no início do próximo Governo.

O coordenador do Fórum das Centrais Sindicais e do Grupo de Trabalho do Governo de Transição, Clemente Ganz, explicou que o diagnóstico da pauta trabalho ficará a cargo da equipe técnica do GT composto por entidades como DIEESE, Diap e a Fundação Perseu Abramo. O mapeamento de medidas de revogação e de proposição ficarão a cargo das Centrais Sindicais (CSB, CUT, Força, UGT, CTB e NCST).

Miguel Torres, presidente da Força destaca que será importante trabalhar a unidade das centrais e um conjunto de ações para geração de empregos. “Vamos trabalhar juntos pela unidade da classe trabalhadora, geração de empregos, propostas da Conclat e fortalecimento das entidades sindicais”, disse Torres.

O presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antonio Neto, defendeu que as Centrais Sindicais apresentem um “revogaço” dos ataques implantados contra os trabalhadores brasileiros nos últimos governos. Entre os pontos lembrados estão itens que apresentam inconstitucionalidades, atentam contra a saúde do trabalho, enfraquecem a negociação coletiva e asfixiam a estrutura sindical.

Ricardo Patah esclarece que agora é o momento dos representantes dos trabalhadores se debruçarem nas demandas do Grupo de Trabalho para que, nos prazos estabelecidos, seja entregar um relatório aprofundado que aponte como se encontra o setor trabalhista do Governo e quais as propostas imediatas a serem adotadas.

“Nosso trabalho agora é transformar as diretrizes da pauta em propostas para serem apresentadas e debatidas com o governo. Acredito que novo tempo que se aproxima, o trabalhador brasileiro terá mais respeito, um salário melhor, e a possibilidade de ter mais qualidade de vida”, disse Moacyr Roberto Tesch.

com informações das centrais sindicais

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