PUBLICADO EM 13 de jan de 2020
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Sindicato dos Economistas de São Paulo completa 85 anos de luta

Uma das instituições mais antigas da categoria no Brasil, com atuação desde 1935, o Sindicato dos Economistas no Estado de São Paulo (Sindecon-SP) completou 85 anos sábado, dia 11.

Foto: Arquivo Agência

Criada para dar coesão às atividades dos profissionais do setor, ao longo destas mais de oito décadas, a entidade construiu uma história que se confunde com os embates pela regulamentação profissional e defesa dos direitos da classe.

Segundo Pedro Afonso Gomes,que preside o Sindecon-SP, apesar das dificuldades impostas pelos ataques à organização sindical, a entidade segue firme pela valorização profissional e o engrandecimento do Brasil. “As entidades foram duramente atingidas pela reforma trabalhista de 2017. As que souberam se adaptar tendem a sobreviver, não sem dificuldades, mas dentro das restrições que a crise nos coloca”, afirma.

Em entrevista no site do Conselho Regional de Economia (Corecon-SP), o dirigente faz um resgate dessa trajetória e balanço positivo dos esforços pra manter a entidade em funcionamento, com seus objetivos.  Pedro Afonso ressalta que uma das prioridades tem sido fortalecer seu lado assistencial, para amparar os economistas e suas famílias.

Benefícios – “Hoje temos mais de 400 convênios, cujos benefícios são extensíveis aos pais, avós, filhos, netos, irmãos e cônjuge dos economistas, sem limite de idade”, lembra. Ele observa que tais parcerias ajudam os profissionais da categoria a dispender menos com saúde, educação, lazer e diversas outras necessidades.

Por outro lado, destaca Pedro Gomes, a fim fr proporcionar oportunidades de crescimento técnico e intelectual aos economistas, o Sindecon-SP oferece cursos de atualização, voltados a tarefas práticas e campos de trabalho em expansão. “Os cursos obtêm excelente avaliação, inclusive por entidades de não-economistas, e o investimento é muito inferior àquele que é exigido no mercado”, ressalta.

Mínimo – Pedro Afonso Gomes conta que o primeiro levantamento para um futuro salário mínimo foi feito pelo Sindicato dos Economistas, em 1939, a partir dos gastos dos lixeiros de São Paulo. Eram cerca de dois mil trabalhadores e a pesquisa tomou por base as cadernetas de compras nos armazéns e quitandas. Mas essa história será contada em outra matéria.

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