PUBLICADO EM 29 de mar de 2021
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Índice de Confiança de Serviços recua 5,6 pontos em março

Rio de Janeiro – Salão de beleza na Tijuca. Foto Fernando Frazão/Agência Brasil

Índice de Confiança de Serviços (ICS) do FGV IBRE recuou 5,6 pontos em março, para 77,6 pontos, menor nível desde junho do ano passado (71,7 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice se manteve em tendência decrescente pelo quarto mês consecutivo ao cair 2,9 pontos.

Em março, a confiança do setor de serviços intensificou a tendência de queda iniciada nos últimos meses. A piora da satisfação dos empresários e aumento do pessimismo em relação ao curto prazo sinalizam as dificuldades do setor diante o recrudescimento da pandemia, aumento das medidas restritivas e cautela dos consumidores. A distância para os níveis anteriores à pandemia segue aumentando e o cenário de elevada incerteza ainda persiste tornando difícil vislumbrar uma recuperação nos próximos meses, enquanto não houver aceleração no processo de imunização e melhora dos números da pandemia”, avaliou Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE.

A queda do ICS, neste mês, foi disseminada, atingindo 11 dos 13 segmentos pesquisados. O Índice de Situação Atual (ISA-S) caiu 4,2 pontos, para 74,4 pontos, menor nível desde julho do ano passado (71,0 pontos). O Índice de Expectativas (IE-S) cedeu 6,7 pontos, para 81,3 pontos, o pior resultado desde junho do ano passado (79,8 pontos).

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) do setor de serviços variou 0,8 ponto percentual, para 83,2%, retornando a nível próximo ao de janeiro.

Setor de serviços fecha em queda no primeiro trimestre do ano

Depois de registrar recuperação na segunda metade de 2020, a confiança de serviços voltou a apresentar dificuldades no primeiro trimestre de 2021. Entre os principais segmentos, o destaque positivo continua sendo dos serviços de informação e comunicação, que caíram menos no início da pandemia e conseguiram iniciar 2021 em alta. Os demais segmentos principais voltaram a registrar queda trimestral no início desse ano e estão mais distantes do nível pré-pandemia.

Fonte: Ibre FGV

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