Os dirigentes alertam para o desrespeito ao artigo 40 da Lei 12.815/13 ao estar realizando a movimentação de veículos, caminhões e máquinas das fabricantes Jeep, Peugeot, Volskwagen, Citroen, Iveco, General Motors, GEFCO, Maruba, MOL, K LINE e CSAV, as quais podem ter suas imagens vinculadas a possíveis acidentes de trabalho por utilização de mão de obra não especializada.
Na carta os presidentes das centrais sindicais pedem sensibilidade social as empresas no sentido de cobrar medidas em prol dos trabalhadores portuários e da sociedade brasileira. “Lembramos da responsabilidade social de todos os envolvidos no processo de fabricação, montagem, produção e transporte dos produtos para exportação que utilizam os portos brasileiros.”
Confira a seguir a íntegra da nota:
São Paulo, 30 de outubro de 2019
Carta Aberta
As centrais sindicais abaixo assinadas vêem através desta manifestar apoio ao Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão repúdio a utilização de mão de obra irregular, não habilitada e sem cadastro de registro no OGMO (Órgão de Gestão de Mão de Obra Portuária), nas operações nos navios de embarque e descarga que estão sendo realizadas a bordo pela empresa Proporto, que é uma operadora de Cais Público e que tem a utilização da mão de obra avulsa obrigatória.
Vale destacar que a empresa Proporto não está respeitando o artigo 40 da Lei 12.815/13 ao estar realizando a movimentação de veículos, caminhões e máquinas das fabricantes Jeep, Peugeot, Volskwagen, Citroen, Iveco, GM, GEFCO, Maruba, WW, MOL, K LINE e CSAV, as quais podem ter suas imagens vinculadas a possíveis acidentes de trabalho por utilização de mão de obra não especializada.
Desta forma, destacamos um apelo de sensibilidade social as empresas citadas acima, no sentido de cobrar medidas em prol dos trabalhadores portuários e da sociedade brasileira. Lembramos da responsabilidade social de todos os envolvidos no processo de fabricação, montagem, produção e transporte dos produtos para exportação que utilizam os portos brasileiros.
Destacamos que ser socialmente responsável é contribuir com o bem estar da sociedade de alguma forma, seja incentivando ações internas – junto a funcionários e fornecedores, ou incentivando boas práticas junto à sociedade.
Solicitamos também o pedido de fiscalização as autoridades responsável sobre todos os fatos que estão ocorrendo e a essas empresas citadas que tenham conhecimento dos episódios recentes.
Miguel Torres – presidente da Força Sindical
Sérgio Nobre – presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)
Adilson Araújo – presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)Confiram também: Polícia militar reprime protesto dos estivadores de Santos