PUBLICADO EM 06 de ago de 2021
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Minha missão é lutar pelo País

Desde muito cedo questionei as razões de um país tão rico como Brasil ser tão injusto e desigual. Esta mesma indignação me acompanha até hoje no movimento sindical em defesa da nossa categoria, da classe trabalhadora em geral e do povo brasileiro mais necessitado.

Desde muito cedo questionei as razões de um país tão rico como Brasil ser tão injusto e desigual. Esta mesma indignação me acompanha até hoje no movimento sindical em defesa da nossa categoria, da classe trabalhadora em geral e do povo brasileiro mais necessitado.

Lamentavelmente as coisas só têm piorado. Além das históricas desigualdades sociais, herança dos quase 4 séculos de escravidão no Brasil, temos recentemente governos e parlamentares aprovando medidas que são retrocessos: prejudicam os setores produtivos e os serviços públicos essenciais para a população, impedem a retomada do desenvolvimento e a justa distribuição de renda e reduzem ou destroem os direitos da classe trabalhadora conquistados com muitas lutas no passado.

O desemprego cresce, o custo de vida está alto, a conta de luz aumentou e muitas famílias estão usando lenha para cozinhar, pois o botijão de gás já custa mais de R$ 100 em algumas regiões do País.

A fome aumentou com a pandemia, o atraso na vacinação contra a covid ainda causa muitas internações, mortes e sofrimento, a compra de vacinas demorou e a CPI revela que todo o processo está envolvido em negociatas e corrupção.

Não temos medidas de proteção dos empregos e da renda, para proteger os assalariados, evitar o desemprego e garantir o sustento das famílias, e há muita paralisia no Congresso Nacional para votar e aprovar o que é urgente, por exemplo, o auxílio emergencial de R$ 600 mensais para todos os necessitados até o fim da pandemia.

As ações sindicais do dia a dia são fundamentais, mas não bastam. Em breve vou me filiar a um partido político e vamos dialogar sobre a necessidade de termos nas eleições de 2022 uma candidatura própria da categoria que represento; uma candidatura forte, de expressão política para as demais categorias, o movimento sindical e os movimentos sociais.

Nosso objetivo é buscar um mandato com legitimidade para no Congresso Nacional debater as reformas tributária e política, entre outras, encaminhar projetos de amplo alcance social e defender os interesses da classe trabalhadora em geral e do setor produtivo. Vamos juntos!

Chiquinho Pereira
Presidente do Sindicato dos Padeiros de São Paulo e da Febrapan (Federação Brasileira dos Trabalhadores nas Indústrias de Panificação, Confeitarias e Padarias) e Secretário de Organização, Formação e Políticas Sindicais da UGT

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