
Mobilizações em todo o país denunciaram demissões, metas abusivas e más condições de trabalho; em São Paulo, protesto teve “sardinhada” em frente ao Investment Center
Nesta terça-feira (14), bancários e bancárias do Itaú em todo o país realizaram o Dia Nacional de Luta por empregos, melhores condições e contra metas abusivas.
Em São Paulo, o ato principal ocorreu no Investment Center Itaú Personnalité, na Avenida Faria Lima, onde o Sindicato promoveu uma “sardinhada” tradicional de protesto.
Os trabalhadores assaram e distribuíram sardinhas a clientes, bancários e pedestres, em um gesto simbólico contra o assédio moral, o adoecimento e as demissões em massa.
Entre as reivindicações estão o fim das terceirizações, o fechamento de agências e a criação de critérios claros e negociados para o monitoramento do trabalho.
“Mesmo com lucro bilionário, mais de R$ 20 bilhões apenas no primeiro semestre de 2025, o Itaú segue com política de demissões e precarização”, afirmou Maikon Azzi.
O dirigente sindical destacou que a pressão por metas abusivas causa adoecimento e sofrimento, especialmente relacionados à saúde mental dos bancários e bancárias do Itaú.
“Estamos mobilizados e permaneceremos assim até que o banco reveja esse modelo de gestão adoecedor, baseado em metas, assédio e medo constante de demissão”, disse Valeska Pincovai.
A secretária de Saúde e Condições de Trabalho do Sindicato e coordenadora da COE Itaú lembrou que o banco lidera os atendimentos no setor de saúde da entidade.
Valeska também citou a luta vitoriosa após a demissão em massa de 8 de setembro, que resultou em acordo aprovado em assembleia no dia 9 de outubro.
“A luta contra as demissões prova nossa força coletiva. Seguiremos mobilizados por empregos, direitos e respeito aos trabalhadores que constroem o lucro do banco”, concluiu.
Durante o protesto, trabalhadores de aplicativos também acompanharam a mobilização, reforçando a importância da solidariedade entre categorias em defesa de trabalho digno e seguro.




























