PUBLICADO EM 23 de jul de 2018
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Alckmin, Paulinho da Força e dirigentes sindicais discutem financiamento sindical

O jornal O Estado de São Paulo, publicou nesta segunda-feira (23) a informação de que o pré-candidato tucano, Geraldo Alckmin e Centrão vão divulgar texto nesta semana com proposta de novo financiamento sindical.

Foto: Arquivo

Na tarde deste domingo (22), o pré-candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin, se reuniu com o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (Solidariedade), e com dirigentes sindicais para discutir a proposta do Centrão para o financiamento de centrais trabalhistas.

No sábado, uma declaração no Twitter do presidenciável contra “a volta da contribuição sindical” causou atrito com o bloco, levando o ex-governador paulista a falar em “uma trapalhada de assessores” das redes sociais.

Na reunião com Alckmin, estiveram presentes dois secretários do governador de São Paulo, Márcio França (PSB): o do Trabalho, Cícero Firmino da Silva, conhecido como Cícero Martinha – presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá – e o da Justiça, Márcio Elias Rosa (PSB), titular da pasta desde que Alckmin era governador do Estado.

Também participaram Luiz Antonio Adriano da Silva, o Luizão – que antecedeu Martinha na administração estadual e é secretário-geral do Solidariedade – e Eunice Cabral, secretária nacional da Mulher no partido.

A proposta permite que negociações trabalhistas aprovadas em assembleia gerem uma contribuição sindical a ser descontada de todos os trabalhadores beneficiados pelo acordo. Para o Solidariedade, as assembleias teriam de ter a presença de ao menos 20% dos trabalhadores da categoria.

Elias Rosa, que assessorou Alckmin na reunião, levou um texto contendo as linhas gerais da proposta. A versão final deverá ser divulgada formalmente pelo Centrão no início dessa semana e precisará ser aprovada na forma de lei.

O bloco reúne, além do Solidariedade, os partidos DEM, PP, PR, PRB. De acordo com Paulinho da Força, o grupo espera contar com pelo menos 230 deputados eleitos. Ainda segundo o deputado, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), chegou a propor, antes que o impasse com Alckmin fosse resolvido, aprovar a contribuição sindical já em novembro. Estudou-se a possibilidade de adaptar nesse sentido um projeto do próprio Paulinho, que está sob a relatoria do Bebeto Galvão (PSB-BA).
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No domingo pela manhã, Paulinho participou da convenção estadual do Solidariedade, que formalizou apoio à reeleição do governador Márcio França.

Fonte: O Estado de São Paulo

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