PUBLICADO EM 26 de jan de 2021
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Acidentes de trânsito e atropelamentos preocupa diretoria do Sindmotoristas

O número de ocorrências referente acidentes de trânsito e atropelamentos de pedestres, com os ônibus articulados e biarticulados das empresas de transportes urbano na cidade de São Paulo têm aumentado. A situação terá destaque no programa Bora – SP da TV Bandeirantes que entrevistou na sexta-feira (22/01), Nailton Francisco de Souza (Porreta), diretor executivo do Sindicato dos Motoristas de São Paulo (Sindmotoristas – SP).

Para o jornalista da emissora Leonardo Zvardick, apontou falhas estrutural do sistema que poderia contribuir para evitar o problema. Dentre eles estão à desatenção dos passageiros; inexistência de câmara ou sensor na frente dos coletivos; retrovisores maiores com melhor grau de visibilidade; campanhas permanentes e fiscalização para evitar invasão dos corredores e faixas exclusivas e a redução do tempo embarques.

“A diretoria está muito preocupada com esta situação, pois além de provocar danos materiais, que as empresas insistem em querer cobrar do motorista, há também lesões em passageiros. Estes, na correria ao desembarcar e embarcar em outro coletivo para não ter que arcar com outra passagem, sua desatenção pelo uso do celular, somado a falta de equipamentos que deixa um ‘ponto cego’ na lateral e frete dos ônibus, têm contribuído no aumento de ocorrências”, relatou o diretor.

Lembrou que desde 19 de agosto de 2019, a Gestão Bruno Covas (PSDB), mudou as regras e o preço da tarifa dos que utilizam vale-transporte, que passou de R$ 4,57 (contra os R$ 4,30 cobrados dos usuários do bilhete comum) e o valor permite apenas duas viagens em um período de três horas (antes, eram até quatro embarques em duas horas). Medidas que afetou a baldeação de 120 mil passageiros diariamente que usam mais de duas viagens e precisa e apressar.

Nailton disse que os coletivos de grande capacidade foram projetados para trafegar, prioritariamente, em corredores e faixas exclusivas com viário adequado, só que na prática a realidade é bem diferente e eles, são deslocados para atender a população em linhas periféricas, onde avenidas e ruas estreitas dificultam manobras e sua passagem.

Fonte: UGT

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