PUBLICADO EM 26 de jun de 2018
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18% dos eleitores de Lula em MG acham que ele deveria apoiar Josué Alencar

Maioria lulista diz preferir Ciro Gomes. Haddad é citado por 41% dos lulistas. Ala do PT quer Josué como plano B. 28% dos mineiros votariam em Josué. As informações são do site Poder360

Pesquisa DataPoder360 realizada na semana passada revela que em Minas Gerais 18% dos eleitores simpatizantes de Luiz Inácio Lula da Silva acham que o petista, caso não seja candidato a presidente, deveria apoiar o empresário Josué Alencar. As informações são do site Poder360

Além disso, 28% dos mineiros dizem que votariam “com certeza” ou “poderiam votar” em Josué Alencar caso ele dispute o Planalto

A pesquisa DataPoder360 foi realizada na semana passada, de 20 a 22 de junho. Entrevistou 4.000 pessoas com 16 anos ou mais por meio de telefones fixos e celulares. Foram atingidas 161 cidades em todas as regiões de Minas Gerais. A margem de erro para o total da amostra é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Os números de registro na Justiça Eleitoral são BR-02993/2018 e MG-08603/2018.

Dono da Coteminas, uma gigante do setor têxtil, e filho do ex-presidente José Alencar (morto em 2011), Josué Alencar é filiado ao PR. Tem sido citado em conversas de bastidores como possível pré-candidato a vice-presidente numa chapa encabeçada por Lula.

Alas moderadas do PT acham que será muito difícil vencer o sentimento antipetista que se instalou na sociedade brasileira. Apesar de Lula ter sempre perto de 30% de intenção de votos quando seu nome é testado, a rejeição sempre é maior (como se verá a seguir neste post).

Esse grupo mais pragmático no PT acha que Josué Alencar deve ser o candidato a vice, mas já com o compromisso de ser o cabeça de chapa quando (e se) Lula for inviabilizado na Justiça. Aí caberia ao PT indicar 1 candidato a vice-presidente –os nomes sempre mencionados são os do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e do ex-governador da Bahia Jaques Wagner.

A dúvida de todos é sobre a viabilidade eleitoral de Josué como candidato. Ele é novato, mas não 1 neófito. Já demonstrou apetite político em 2014. Nesse ano, adotou o “nome eleitoral” Josué Alencar (seu nome civil é Josué Alencar Gomes da Silva). Disputou uma vaga para o Senado em Minas Gerais e teve 40,2% dos votos. Perdeu para Antonio Anastasia (PSDB), que teve 56,7%.

Agora, 4 anos depois, com presença quase nula na mídia e sem atuação político-partidária, Josué tem 12% na disputa pelo Senado. E aparece com alguma viabilidade para herdar parte dos votos lulistas entre os mineiros.

Outros candidatos aparecem melhor do que Josué Alencar na lista de quem Lula deveria apoiar para presidente. O líder disparado é Ciro Gomes (PDT). Ocorre que o PT dificilmente renunciaria à candidatura presidencial para apoiar formalmente o candidato que quase diariamente critica a legenda.

A seguir, o potencial de voto de Lula entre os mineiros se ele fosse candidato a presidente. Como se observará, ele tem 49% de rejeição e 45% de “votaria com certeza” e “poderia votar”. Na sequência, a outra tabela cruza os dados de eleitores lulistas e quem eles acham que o petista deveria apoiar caso fique de fora da disputa:

Vale ainda observar os potenciais de Lula e de Josué Alencar entre os mineiros estratificados por sexo, idade e nível de escolaridade.

Assista a seguir a 1 vídeo preparado pelo Poder360 (apenas 1 minuto e 10 segundos) com alguns trechos da pesquisa do DataPoder360:

Leia também os resultados da pesquisa DataPoder360 sobre a disputa para presidente e para governador em Minas Gerais e a corrida pelas duas vagas para o Senado entre os mineiros.

As sondagens nacionais são periódicas. O objetivo é estudar temas de interesse político, econômico e social. Tudo com a precisão, seriedade e credibilidade do Poder360.

SAIBA QUAL É A METODOLOGIA
O DataPoder360 faz suas pesquisas por meio telefônico a partir de uma base de dados com dezenas de milhões de números fixos e celulares em todas as regiões do país.

A seleção dos números discados é feita de maneira aleatória e automática pelo discador.

O estudo é aplicado por meio de 1 sistema IVR (Interactive Voice Response) no qual os participantes recebem uma ligação com uma gravação e respondem a perguntas por meio do teclado do telefone fixo ou celular.

Só são consideradas as ligações nas quais o entrevistado completa todas as respostas. Entrevistas interrompidas ou incompletas são descartadas para não produzirem distorções na base de dados.

Os levantamentos telefônicos permitem alcançar segmentos da população que dificilmente respondem a pesquisas presenciais. É muito mais fácil atingir pessoas em áreas consideradas de risco ou inseguras –como comunidades carentes em grandes cidades– por meio de uma ligação telefônica do que indo até as residências ou tentando abordar esses cidadãos em pontos de fluxo fora dos seus bairros.

“É importante levar em conta que cada empresa usa uma metodologia diferente em suas pesquisas. O que é relevante é adotar 1 método consistente, que leve em conta a demografia do eleitorado brasileiro e que faça as ponderações corretas. É isso o que fazemos no DataPoder360”, explica o cientista político Rodolfo Costa Pinto.

Qual a diferença entre uma pesquisa realizada por telefone e outra na qual o entrevistado é abordado na rua ou é procurado em sua residência?

Estudos de intenção de voto com entrevistas presenciais têm suas características próprias, assim como as pesquisas telefônicas. Por exemplo, algumas pessoas podem se sentir mais à vontade para declarar seu voto olhando nos olhos do entrevistador. Outros se sentirão mais confortáveis fazendo isso ao telefone. Nenhum método é mais certo ou errado do que o outro. O importante é a consistência da metodologia e a possibilidade de repetir os estudos com frequência, pois a curva dos percentuais de cada candidato é que revela uma possível tendência, e não apenas 1 levantamento isolado e feito a cada 3 ou 4 meses”, explica Costa Pinto.

O resultado final das pesquisas DataPoder360 é ponderado pelas variáveis de sexo, idade, grau de instrução e região de origem do entrevistado ou entrevistada. A ponderação é 1 procedimento estatístico que visa a compensar eventuais desproporcionalidades entre a amostra e a população pesquisada. O objetivo é que a amostra reflita da maneira mais fiel possível o universo que se pretende retratar no estudo.

O DataPoder360 trabalha com uma margem de erro preferencialmente inferior a 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. Esse percentual pode variar em cada levantamento e os leitores são sempre informados detalhadamente sobre qual foi a metodologia utilizada.

Neste ano de 2018, as pesquisas de intenção de voto seguem estritamente todas as determinações legais e as resoluções da Justiça Eleitoral.

Esta rodada do DataPoder360 foi realizada de 20 a 22 de junho de 2018. Foram entrevistadas 4.000 pessoas com 16 anos ou mais em 161 cidades em Minas Gerais. A margem de erro deste estudo é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Os números de registro desta pesquisa na Justiça Eleitoral são BR-02993/2018 e MG-08603/2018.

Fonte: Poder 360

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