PUBLICADO EM 26 de abr de 2024
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Trabalhadores da TKS aprovam estado de greve e Sindicato levará caso ao MP

Trabalhadores da TKS estão em greve na Mercedes Benz. Conheça os motivos por trás da paralisação e a falta de respostas da montadora

Trabalhadores da TKS aprovam estado de greve e Sindicato levará caso ao MPTrabalhadores da TKS aprovaram estado de greve nesta manhã após uma assembleia liderada pelo SIEMACO ABC E REGIÃO. Os prestadores de serviço na Mercedes Benz em São Bernardo do Campo, acusam a empresa de violar a Cláusula 5ª da Convenção Coletiva de Trabalho.

De acordo com os trabalhadores, a empresa que iniciou suas operações na montadora no início de abril, oferecem salários e benefícios abaixo do estipulado e negligenciando a qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

A situação é ainda mais preocupante devido à postura da Mercedes Benz, que tem tratado as reclamações com descaso, mantendo-se omissa frente às irregularidades apontadas pelos trabalhadores.

Muitos dos funcionários da TKS que hoje enfrentam essas condições inadequadas são os mesmos que atuavam na antiga prestadora (Leadec) e serviram à Mercedes Benz por cerca de dez anos sob melhores condições de trabalho.

“Estamos enfrentando uma redução drástica em nossas condições de trabalho. Não é apenas uma questão de salário ou benefícios, mas também de segurança. A empresa e a Mercedes têm nos deixado completamente desamparados,” relataram os trabalhadores.

A falta de reconhecimento do SIEMACO ABC e REGIÃO como representante dos trabalhadores por parte da TKS complica ainda mais as negociações.

Apesar de múltiplas denúncias ao Ministério do Trabalho, não houve avanço nas tratativas, o que levou os trabalhadores a optarem pelo estado de greve como forma de pressionar por mudanças.

“O estado de greve foi aprovado como uma medida extrema, mas necessária. Nossa esperança é que isso force tanto a TKS quanto a Mercedes Benz a reavaliarem suas práticas e a tratarem nossas reivindicações com a seriedade que merecem,” afirma o presidente do sindicato, Roberto Alves.

Com o clima de revolta e determinação, os trabalhadores buscam agora a intervenção do Ministério Público do Trabalho, esperando que a ação traga a mudança necessária e assegure a manutenção de condições de trabalho justas e dignas.

A luta se intensifica em um cenário de desconsideração corporativa, onde a dignidade e a segurança dos trabalhadores estão em jogo.

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