PUBLICADO EM 09 de abr de 2019
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Temporal deixa pelo menos 8 mortos no Rio

Um temporal que atinge o Rio de Janeiro desde o início da noite desta segunda-feira, 8, provocou a morte de pelo menos sete pessoas, alagou ruas, derrubou árvores e destruiu carros em vários bairros.

O Corpo de Bombeiros confirmou que há três corpos dentro de um carro e sob uma pedra que deslizou na noite de segunda-feira, na avenida Carlos Peixoto, uma ladeira que passa por trás do shopping Rio Sul. Os nomes das vítimas não foram confirmados.

Pelo menos duas pessoas estão desaparecidas desde a chuva de ontem. Trata-se de uma avó e uma neta que saíram na noite de segunda do shopping Rio Sul, na zona sul, por volta das 21h45. Lúcia Xavier Sarmento Leite e a neta Julia Neves Aché teriam pego um táxi na saúda do shopping, mas, desde então, não houve mais notícias das duas.

Equipes dos Bombeiros e da Defesa Civil seguem trabalhando na Carlos Peixoto para tentar resgatar os corpos. Com mais essas três mortes confirmadas, sobe para sete o número de mortos em razão da tempestade. Um homem está desaparecido no Morro da Babilônia e pode ter sido soterrado.

Um temporal que atinge o Rio de Janeiro desde o início da noite desta segunda-feira, 8, provocou a morte de pelo menos sete pessoas, alagou ruas, derrubou árvores e destruiu carros em vários bairros.

O Corpo de Bombeiros confirmou há pouco que há três corpos dentro de um carro e sob uma pedra que deslizou na noite de segunda-feira, na avenida Carlos Peixoto, uma ladeira que passa por trás do shopping Rio Sul. Os nomes das vítimas não foram confirmados.

Pelo menos duas pessoas estão desaparecidas desde a chuva de ontem. Trata-se de uma avó e uma neta que saíram na noite de segunda do shopping Rio Sul, na zona sul, por volta das 21h45. Lúcia Xavier Sarmento Leite e a neta Julia Neves Aché teriam pego um táxi na saúda do shopping, mas, desde então, não houve mais notícias das duas.

Equipes dos Bombeiros e da Defesa Civil seguem trabalhando na Carlos Peixoto para tentar resgatar os corpos. Com mais essas três mortes confirmadas, sobe para sete o número de mortos em razão da tempestade. Um homem está desaparecido no Morro da Babilônia e pode ter sido soterrado.

Mortes

No início da tarde, foi confirmada a morte de Leandro Ramos Pereira, de 40 anos, que levou um choque enquanto limpava o ralo de sua casa. Guilherme N. Fontes, de 30 anos, morreu também na noite de segunda-feira, na Gávea, na zona sul. O corpo do homem foi achado debaixo de um carro. Ele teria caído de uma moto e sido arrastado pela água na Marques de São Vicente, uma das principais ruas do bairro.

Duas mulheres, as irmãs Doralice e Gerlaine do Nascimento, de 55 e 53 anos, morreram num deslizamento no Morro da Babilônia, no Leme. Elas eram vizinhas.

“Foi uma coisa trágica”

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, afirmou que mais de cinco mil homens estão trabalhando nesta manhã para tentar minimizar os problemas causados pela forte chuva. “Decretamos feriado nas escolas e pedimos para que ninguém que não precise saia às ruas. As chuvas que caíram são anormais, nenhum de nós esperava um volume desses”, disse Crivella em entrevista coletiva no Centro de Operações do Rio.

Ele disse que o Centro funcionou durante toda a noite e que as equipes vão continuar trabalhando hoje para tentar evitar mais tragédias. Crivella afirmou ainda que as regiões mais afetadas foram a zona sul e a zona oeste, e que deslizamentos graves só foram observados no Morro da Babilônia, no Leme. Segundo ele, 785 pontos da cidade estão sem luz e algumas das principais vias da cidade foram fechadas por segurança, como a Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá e o Auto da Boa Vista, que ligam a zona norte à zona oeste. “Foi uma coisa trágica ontem”, ressaltou ele.

“Falhamos”

O prefeito reconheceu que sua gestão falhou ao não se antecipar às chuvas de segunda (8) para evitar o alagamento nas ruas da cidade, principalmente na zona sul.

Crivella disse que as equipes da Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana) e equipamentos para desobstruir a rede pluvial saíram apenas no meio da tarde para as ruas. Segundo o prefeito, eles ficaram presos no trânsito e não chegaram às áreas mais críticas.

“Tínhamos combinado que, em momentos assim, deixaríamos equipamentos e equipe da Comlurb nos locais em que achávamos que haveria mais chuva. Nisso nós falhamos. Atrasamos. Quando fomos, por volta das 15h, 16h, o engarrafamento já estava se formando e atrasamos. Teremos que ir de manhã na próxima chuva”, afirmou o prefeito.

O aviso sobre as chuvas da Defesa Civil municipal foi emitido por volta das 14h. Ao menos quatro pessoas morreram em decorrência das chuvas. Um dos casos ocorreu em razão dos alagamentos na Gávea. Os bombeiros foram acionados às 22h para a rua Marquês de São Vicente para retirar um homem supostamente afogado, que se encontrava preso debaixo de um carro.

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