Deputado Marcelo Aro (PP-MG) relator da proposta que cria um voucher a ser pago pelo governo para os trabalhadores informais durante a crise sanitária resultante do novo coronavírus disse que “não arreda o pé” para que o valor estabelecido seja de R$ 500.
“Não arredo pé dos R$ 500. Isto já está fechado com praticamente todos os líderes da Câmara. O que o governo quer pagar não dá nem para comprar uma cesta básica, dependendo do estado”, disse Aro ao jornal O Globo.
Incialmente, a equipe econômica do governo Jair Bolsonaro, chefiada pelo ministro Paulo Guedes, havia proposto um pagamento de R$ 200, valor que foi elevado para R$ 300 depois de ser duramente criticado. “O valor de R$ 500 é plausível diante da calamidade que estamos vivendo. É uma questão de humanidade”, ressaltou Aro.
A proposta conta com o apoio dos líderes do chamado centrão e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM). O projeto deverá ser votado pela Câmara ainda nesta quinta-feira (26).
Ainda conforme Aro, caso o projeto seja aprovado o impacto nos cofres públicos será de R$ 37,5 bilhões. Inciativa prevê, ainda, que no caso de mulheres chefes de família, o auxílio a ser pago será de R$ 750.
O benefício, se aprovado, alcançará os trabalhadores sem carteira assinada – que não possuem acesso ao seguro desemprego -, profissionais autônomos, microempreendedores individuais (MEI), além de contribuintes individuais para a Previdência Social.
Fonte: Site 247