Durante o final de semana, os trabalhadores e trabalhadoras dos Correios foram surpreendidos com notícias que demonstram a crise atual.
No dia 29, comunicado do Postalis informou que há atraso no repasse de contribuições por parte da ECT. Segundo informa a nota do Postalis, os repasses dos trabalhadores estão rigorosamente em dia, enquanto a empresa não está efetuando tais pagamentos e não apresenta uma proposta para quitação dos meses atrasados.
Já no sábado, dia 31, reportagem do Portal Uol destaca que, após o descumprimento de diversas normas estabelecidas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), os Correios estão proibidos de realizar operações de transporte aéreo a partir do dia 4 de junho. Neste segundo caso, esta suspensão pode impactar ainda mais no caixa da empresa.
Chega a ser uma porrada na cara de cada trabalhador e trabalhadora ver uma empresa pública e essencial para o desenvolvimento do Brasil em situação tão devastadora.
E não, não adianta colocar essa conta nas costas dos trabalhadores. Isso é resultado de uma gestão que parece não saber como funciona a administração de uma empresa. Pior: uma empresa estratégica para o nosso País.
Quando é que os Correios vão apresentar soluções concretas para sair dessa crise e se reerguer? Nós, trabalhadores e trabalhadoras, merecemos uma explicação.
Elias Diviza – Presidente do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios de São Paulo (Sintect-SP) e vice-presidente da Federação da categoria (Findect).
