PUBLICADO EM 04 de nov de 2022
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De volta ao poder

Nestes últimos seis anos, um dos segmentos mais prejudicados e perseguidos do País foi, sem dúvida alguma, o movimento sindical. Desde a reforma trabalhista de 2017, os sindicatos dos trabalhadores perderam sócios e receita para manter suas estruturas de atendimento, serviços, negociações com os patrões e governos e campanhas salariais, entre outras ações em defesa dos direitos, benefícios, empregos e melhorias nos locais de trabalho.

Jogaram sujo contra o sindicalismo, com muito ódio, desinformação e fake news. Pessoalmente, fui muito criticado, assim como meus companheiros sindicalistas, nestes últimos quatro anos de bolsonarismo doentio, fanático e fascista. Muita gente parece ter perdido o bom-senso, a razão e o sentido de respeito e de fraternidade.

A sociedade também perdeu com o enfraquecimento da Justiça do Trabalho, como órgão mediador dos conflitos no mundo do trabalho. A própria Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Ribeirão Preto não teve condições de acompanhar os desmandos ocorridos.

E o que melhorou para a classe trabalhadora e a sociedade em geral? Nada! O desemprego aumentou, a informalidade e o trabalho precário também, a renda das famílias caiu e, no final das contas, todos sofreram com o custo de vida e o preço alto da comida e de outros produtos e serviços essenciais.

Os maus patrões tentaram de vários modos manter este estado de coisas. Alguns, inclusive, fizeram assédio eleitoral para obrigar os trabalhadores(as) a não votarem no candidato Luiz Inácio Lula da Silva. Tenho certeza que os patrões progressistas não fizeram isso, pois querem os setores produtivos bombando e a roda da economia girando para o bem-estar de toda a sociedade.

Por tudo isso, estamos muito felizes com a eleição do presidente Lula e do vice Alckmin no histórico dia 30 de outubro de 2022, com apoio de uma ampla Frente Democrática e mais de 60 milhões de votos em todas as regiões do País: a maior votação da história do Brasil. Tenho orgulho de ser metalúrgico, de ser dirigente sindical e de estar do lado certo da história: o da democracia, da paz, da justiça e da inclusão social.

Pois nunca desanimamos. Continuamos na luta, firmes, atuantes, mobilizados, unidos e fortes. E estamos, enfim, de volta ao poder.

Para pacificar o País, lutar pela geração de empregos de qualidade para todos, garantir mais renda para as famílias, fortalecer o Ministério do Trabalho e Emprego, e suas superintendências regionais, conquistar o aumento real para o salário mínimo, pensões e aposentadorias, fazer a correção da tabela do imposto de renda, tirar o Brasil do mapa da fome e garantir prosperidade para todos os brasileiros e todas as brasileiras!

Francisco Sales Gabriel Fernandes, o Chico, é presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa e Região e vice-presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo

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