PUBLICADO EM 31 de jan de 2024
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Taxa de desemprego foi de 7,8% em 2023, a menor desde 2014

O grupo de Transporte, armazenagem e correio teve aumento de 4,3%, contribuindo para a queda na taxa de desemprego. Foto RPB

O grupo de Transporte, armazenagem e correio teve aumento de 4,3%, contribuindo para a queda na taxa de desemprego. Foto RPB

A taxa de desocupação chegou a 7,4% no trimestre encerrado em dezembro de 2023. A taxa média anual do índice foi de 7,8% em 2023, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quarta (31) pelo IBGE. O resultado anual é o menor desde 2014 e próximo do início da série histórica, em 2012, quando a taxa média foi de 7,4%. A menor taxa da série foi em 2014, com 7,0%.

População ocupada chegou a 100,7 milhões de pessoas

O IBGE apontou que entre 2022 e 2023 houve queda de 17,6%na população desempregada de 2022 para 2023, o que significa 8,5 milhões de pessoas. A média da população ocupada voltou a bater o recorde da série e chegou a 100,7 milhões de pessoas, 3,8% acima de 2022.

Expansão em diversos segmentos

Houve expansão em diversos segmentos. Além do movimento mais concentrado no setor de serviços, para o este tri encerrado em dezembro, indústria e construção também contribuíram significativamente. O grupamento Indústria Geral cresceu 2,5% (ou mais 322 mil pessoas), enquanto Construção teve expansão de 2,7% (mais 198 mil). O grupo de Transporte, armazenagem e correio teve aumento de 4,3% (mais 237 mil pessoas) e o de Outros serviços cresceu 5,8% (mais 302 mil), enquanto o de Serviços domésticos aumentou 3,9% (mais 228 mil). Apenas o grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura teve redução na comparação, de 4,8% (menos 403 mil pessoas).

Carteira assinada

O número de empregados com carteira de trabalho assinada cresceu 5,8% no ano e chegou a 37,7 milhões de pessoas, o mais alto da série. Também a contingente anual de empregados sem carteira assinada no setor privado cresceu 5,9%, chegando a 13,4 milhões de pessoas, também o pico da série. O número de trabalhadores domésticos cresceu 6,2%. A taxa anual de informalidade apresentou ligeira retração de 39,4% para 39,2% e a estimativa da população desalentada diminuiu 12,4%.

Rendimento médio bate recorde em 2023

O rendimento real habitual foi estimado em R$ 2.979, um aumento de 7,2% (ou R$199) na comparação com 2022. O resultado chega perto do maior patamar da série, em 2014 (R$ 2.989). A massa de rendimento real habitual foi de R$ 301,6 bilhões, atingindo novo recorde da série histórica, crescendo 2,1% frente ao trimestre anterior e 5,0% na comparação anual.

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