Economista destaca que, sem o auxílio emergencial, não teria havido a recuperação modesta no terceiro trimestre, utilizada pelo governo para justificar o fim do benefício
Nada será como antes depois de controlada a pandemia — no decorrer de 2021, na maioria dos países desenvolvidos —, um novo ciclo de globalização está sendo iniciado
A PNAD COVID19, divulgada hoje (23) pelo IBGE mostra que em 41,0% domicílios ao menos um morador recebeu algum auxílio do governo para enfrentar a pandemia em novembro. No mês anterior, esse percentual foi de 42,2%. Foram atendidos cerca de 28,1 milhões de domicílios em novembro frente aos 29,0 milhões de outubro. O valor médio do benefício recebido pela população foi de R$ 558 por domicílio.
Em novembro, a taxa de desocupação, medida pela PNAD COVID19, chegou a 14,2%, a maior da série histórica da pesquisa, iniciada em maio. Isso corresponde a 14,0 milhões de pessoas sem trabalho no país, em outubro foram 13,8 milhões. Os dados são da última edição da PNAD COVID19, divulgada hoje (23) pelo IBGE.
A Caixa inicia hoje (23) o pagamento, via depósito em Poupança Social Digital, do Auxílio Emergencial Extensão para 3,3 milhões de brasileiros do Ciclo 6 nascidos em outubro. De acordo com o banco, serão pagos R$ 1,2 bilhão em benefícios.
Dentre os grupos pesquisados, apenas Vestuário apresentou queda em dezembro: -0,44%. A maior variação (2%) e o maior impacto (0,42 p.p.) ficaram, novamente, com o grupo Alimentação e bebidas, que encerrou o ano com alta acumulada de 14,36%, a maior para um ano desde 2002, quando registrou 18,11%.
O aumento do desemprego deve ocorrer mesmo diante de contínua expansão da população ocupada, uma vez que parte dos trabalhadores que saíram da força de trabalho durante a pandemia devem retornar ao mercado à procura de nova colocação
O debate que poderia beneficiar milhões de cidadão brasileiros e brasileiras, não passou de um "jogadinha" do presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
O dado preliminar desse mês indica queda de 0,6 ponto percentual (p.p.) do Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI), para 79,1%. Em médias móveis trimestrais,
Segundo Maia, a MP já produziu os seus efeitos, e eventuais alterações no texto poderiam ter impactos negativos nas contas do governo.