Moacyr Pereira, presidente da CONASCON e tesoureiro do SIEMACO-SP, acompanha a greve na cidade peruana – Fotos: Divulgação
Desde a última quinta-feira (13/07), trabalhadores que prestam serviços de Limpeza Urbana na cidade de Lima, no Peru, estão em greve de fome em protesto pelo atraso no pagamento de seus salários.
O Sitomun (Sindicato dos Obreros da Municipalidade de Lima) afirma que a greve visa denunciar a falta de pagamento referente aos meses de maio e junho de 2023.
Apoio brasileiro
Moacyr Pereira, presidente da CONASCON – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Asseio e Conservação e tesoureiro do SIEMACO-SP – Sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação de São Paulo, acompanhado da sindicalista Marvin Largaespada, ambos membros do Comitê Regional de Serviços a Propriedade da UNIAMERICAS, viajaram ao local para apoiar o Sitomun na resolução do problema.
Solução imediata
Eles exigem uma reunião com o prefeito Rafael Lopez Aliaga para buscar uma solução imediata.
A Uni Global Union, que oferece suporte a sindicatos filiados em todo o mundo, especialmente em locais com práticas antissindicais, está envolvida no caso.
Instabilidade política
No Peru, a instabilidade política afeta a administração pública do país e a sociedade como um todo.
Segundo o Sitomun, desde que assumiu o cargo, o prefeito Rafael Bernardo López Aliaga não tem cumprido os Acordos Coletivos de Trabalho, que têm força de lei.
Apesar dos esforços do sindicato em coibir tais ações, o prefeito deixou de pagar os salários de maio e junho, prejudicando as condições mínimas de trabalho e subsistência dos trabalhadores e trabalhadoras. Algumas mulheres grávidas também participam do protesto.
A greve de fome representa a extrema insatisfação dos trabalhadores diante do descumprimento dos acordos trabalhistas e do não pagamento.
É urgente a necessidade de diálogo entre o sindicato e o prefeito Rafael Lopez Aliaga para encontrar uma solução justa e rápida.
Impactos na saúde e meio ambiente
A falta dos serviços de Limpeza Urbana tem impactos diretos e bastante negativos na saúde pública, no meio ambiente e na qualidade de vida dos cidadãos de Lima.
É essencial que ambas as partes busquem um entendimento que atenda às necessidades dos trabalhadores e aos interesses da população.
Enquanto a greve de fome continua, a atenção está voltada para a reunião solicitada pelo Sitomun com o prefeito Rafael Lopez Aliaga.
A esperança é que desta reunião saia uma solução para garantir o pagamento dos salários atrasados e restabelecer a normalidade dos serviços de Limpeza Urbana em Lima.
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