PUBLICADO EM 03 de nov de 2021
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Solidariedade vai protocolar ação contra portaria que desincentiva a vacinação

O partido Solidariedade divulgou nesta quarta (3), que irá protocolar uma ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a portaria do Ministério do Trabalho e Previdência, que proíbe as empresas de demitirem por justa causa funcionários que não se vacinaram contra a Covid-19 e outras doenças. A portaria nº 620/2021, publicada na véspera do feriado de 2 de novembro, é inconstitucional porque fere o direito coletivo à saúde pública.

Paulo Pereira da Silva, deputado federal SD-SP

Paulo Pereira da Silva, deputado federal SD-SP, presidente do Solidariedade

A decisão do governo federal vai na contramão dos fatos que mostram o progresso da vacinação no combate a disseminação do coronavírus, com a queda do número de casos, casos graves, internações e óbitos. Conforme o entendimento do STF (Superior Tribunal Federal) de 17/12/2020, a obrigatoriedade de apresentação de comprovante vacinal é constitucional, inclusive permitindo a restrição de determinadas atividades. A Constituição Federal prevê que as empresas devem garantir a saúde e segurança no ambiente de trabalho.

O deputado federal e presidente do Solidariedade, Paulinho da Força afirmou que:

“Quando um funcionário não se vacina contra o coronavírus, ele coloca em risco a saúde dos seus colegas. Estamos em uma pandemia e não podemos brincar com a vida dos trabalhadores. O direito individual não existe quando estamos em uma situação sanitária perigosa”.

No comunicado em que informou que irá protocolcar a ADIN, o Solidariedade repudiou a portaria nº 620/2021 e ressaltou que preza pelos direito dos trabalhadores, pela manutenção do emprego e contratação de pessoas. O partido afirmou também sua posição a favor da vacinação em massa e da apresentação de comprovante vacinal em ambiente de trabalho, locais públicos, o apoio à manutenção dos protocolos de controle da pandemia  e afirmou que o direito individual não pode sobrepor o direito coletivo, o direito a saúde e segurança pública.

Nesta terça (2), as centrais sindicais divulgaram uma nota criticando a portaria do MTE, na qual afirmam que a vida é um direito acima de todos.

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