PUBLICADO EM 20 de dez de 2017
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Aeroviários garantem aumento real em proposta homologada no TST

Por Fábio Casseb

Diante do impasse entre representantes dos trabalhadores e patrões do setor aéreo, e após intensas negociações sem chegarem a um acordo, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) intermediou o caso e apresentou proposta para de conciliação entre as partes.

Reginaldo Alves de Souza (Mandu), presidente da FNTTA – Federação Nacional dos Trabalhadores em Transporte Aéreo – e do Sindicato dos Aeroviários de São Paulo, explica que os trabalhadores não poderiam aceitar o acordo proposto pelas empresas do setor e que desta forma as negociações se arrastaram até a intervenção do TST. “As empresas áreas tiveram resultados econômicos e financeiros altamente positivos ao longo deste ano e não seria justo com nossa categoria um reajuste menor”.

Mandu ressalta ainda que os trabalhadores decidiram aceitar a proposta do TST que prevê entre outras conquistas, reajuste de 2,45% (INPC da data-base em 1º de dezembro e o,5% de aumento real) nos salários e demais benefícios econômicos (vale-refeição e vale-alimentação).

Além dos reajustes nos salários e benefícios, Mandu comemora uma importante conquista, a cláusula que garante o acesso dos dirigentes sindicais às dependências das empresas, para que assim possam fiscalizar diretamente a condições de trabalho. “Com esta conquista poderemos fortalecer cada vez mais a representatividade da categoria na luta por seus direitos”.

Acordo foi firmado com os Sindicatos de Aeroviários do Estado de São Paulo, Sindicato dos Aeroviários de Campinas e região, Sindicato dos Aeroviários de Rio do Janeiro, Sindicato dos Aeroviários de Minas Gerais; Sindicato dos Aeroviários de Alagoas e Sindicato dos Aeroviários do Amazonas e representam 80% de toda categoria aeroviária no Brasil. Mandu acrescenta ainda que sindicalizado ou não o trabalhador destas regiões será beneficiado.

Custeio sindical
Mandu explica que ficou acordado, no TST, que os trabalhadores vão pagar a contribuição assistencial que equivale a 3% do salário de um mês, dividido em três parcelas de 1% ao mês, desde que a mesma seja aprovada em assembleia pelos trabalhadores.

O sindicalista diz ainda que nos próximos dias o Sindicato vai realizar uma força tarefa para explicar aos trabalhadores na base, a importância da entidade sindical na luta por melhores condições de trabalho e salários dignos.

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