PUBLICADO EM 28 de out de 2022
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Sindicalistas vão às ruas em defesa dos aposentados e por salário mínimo digno

Foto: Jaélcio Santana

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Centrais sindicais como a CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CONLUTAS e INTERSINDICAL realizaram, nesta sexta-feira (28), ato em defesa dos aposentados e pensionistas. Miguel Torres, presidente da Força Sindical alertou que o atual governo já declarou que não irá reajustar as aposentadorias e pensões, considerando a reposição das perdas inflacionárias e aumento real. “O salário mínimo já não é capaz de comprar uma cesta básica e não tem aumento real há quatro anos”, critica o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.

A ação teve início às 8h, em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e seguiu até o Sindicato Nacional dos Aposentados, na região central de São Paulo.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, afirma que o ato foi feito em defesa da democracia e a favor de uma valorização do salário mínimo e dos benefícios previdenciários e assistenciais.

Após o plano ser revelado pela Folha, Guedes disse durante um evento virtual com representantes de cooperativas que a proposta de retirar a correção do salário mínimo e aposentadoria pela inflação passada vem de militantes petistas infiltrados no ministério.

O Sindnapi – Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical, realizou um estudo que aponta um grande impacto negativo de uma medida insensata de não reajustar o piso. De acordo com o estudo 56 milhões de brasileiros e suas famílias, que têm seus rendimentos atrelados ao salário mínimo, seriam afetados por esta medida. São 24,1 milhões de aposentados e pensionistas do INSS; 19,5 milhões de empregados no setor privado e 12,3 milhões de trabalhadores.

O presidente do Sindnapi, João Batista Inoncentini ressalta que falta de aumento real do mínimo vai prejudicar ainda mais aposentados e pensionistas, que já ganham pouco. “O povo precisa de salário mínimo digno e reajuste para os aposentados”.

Centenas de pessoas participaram da manifestação que seguiu em passeata da Rua Galvão Bueno, 782, Liberdade (Sede do Sindicato dos Metalúrgicos de SP) até a sede nacional do Sindicato dos Aposentados, Pensionistas e Idosos, à rua do Carmo, 171, Centro Histórico de São Paulo.

Diversas lideranças sindicais participaram do ato e o presidente do Solidariedade e deputado federal, Paulinho da Força, também participou.

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