PUBLICADO EM 23 de jun de 2023
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Qualidade de vida: perda foi maior entre negros e menos escolarizada

Qualidade de vida: perda é maior no Norte, no Nordeste. Foto: Mercado Ver-o-Peso, Belém do Para, autor Dan

Qualidade de vida: perda é maior no Norte, no Nordeste. Foto: Mercado Ver-o-Peso, Belém do Para, autor Dan

Entre a POF 2008-2009 e a edição mais recente da pesquisa (2017-2018), segundo pesquisa divulgada hoje (23) pelo IBGE, houve redução na perda de qualidade de vida da população. Porém, na análise por cor ou raça, a pesquisa constatou desigualdades. Nas duas edições da pesquisa, o Índice de Perda de Qualidade de Vida (IPQV) era maior para os domicílios em que a pessoa de referência era preta ou parda, ou seja, havia mais privação de elementos que garantem melhor qualidade de vida para esses grupos. Quando a pessoa de referência da família era mulher, o IPQV foi maior nas duas edições da pesquisa.

Qualidade de vida desigual

A pesquisa também constatou que as perdas na qualidade de vida caem à medida que aumenta a idade da pessoa de referência. Nas famílias em que a pessoa de referência tinha 65 anos ou mais, os valores para o IPQV foram menores que os dos demais grupos de idade.

Outra observação da pesquisa é a de que quanto maior era o nível de instrução da pessoa de referência da família, menores as perdas representadas pelo indicador.

Já entre as grandes regiões, o Norte (0,223) e o Nordeste (0,207) apresentaram as maiores perdas, acima do IPQV nacional. Enquanto o Sul (0,114) e o Sudeste (0,126) tiveram valores inferiores à média nacional, o Centro-Oeste (0,158) registrou um IPQV muito próximo ao do país (0,157).

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