PUBLICADO EM 09 de ago de 2023
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Sindest e comissão da guarda conquistam plano de carreira, em Santos

Sindest e comissão da guarda municipal de Santos conquistam plano de carreira após negociações sindicais e mobilizações

Sindest e comissão da guarda conquistam plano de carreira, em Santos

Sindest e comissão da guarda conquistam plano de carreira, em Santos

Se a prefeitura cumprir o que acertou com o Sindest – Sindicato dos Servidores Estatutários Municipais de Santos e a comissão da guarda municipal na sexta-feira (4), seus 425 integrantes comemorarão, nos próximos dias, o tão almejado (há anos) plano de carreiras.

Sindest é o sindicato dos 11 mil servidores estatutários e 7 mil aposentados. Seu presidente, Fábio Pimentel, falou sobre o assunto na tradicional ‘live’ semanal de segunda-feira (7).

Na reunião com os secretários de governo –Fábio Ferraz–, gestão e finanças –Adriano Leocádio–, o sindicalista, o diretor José Ferreira e o guarda Sérgio Lúcio da Costa consideraram satisfatório o que ouviram.

O líder do prefeito Rogério Santos (PSDB) na câmara, vereador Adilson Júnior (PP), também participou da reunião. Segundo Fábio, o parlamentar “teve papel importantíssimo na articulação com o governo”.

Iniciativa da comissão

O sindicalista espera que “a boa nova seja apresentada no 38º aniversário da corporação”, em 15 de agosto, terça-feira da próxima semana.

Fábio não entrou em detalhes no programa ao vivo, pelo Facebook, Youtube e Instagram, disponível na rede social do sindicato. Em entrevista posterior, destacou a importância da comissão.

“Foi da comissão a iniciativa de elaborar um projeto de plano de carreiras, enviá-lo ao sindicato, à prefeitura e câmara. O Sindest e Adilson Júnior encamparam a luta, que agora está bem perto do desfecho”.

Balanço de atividades

Na ‘live’, Fábio mais os diretores Daniel Gomes e Rogério Catarino fizeram um balanço das lutas deste ano e anunciaram as que se desenrolarão nos próximos meses.

Eles abordaram os movimentos reivindicatórios do primeiro semestre e adiantaram que a campanha salarial de 2024 que começará em outubro. A mediação foi feita pelo jornalista Willian Ribeiro

“Na verdade”, ponderou Daniel, diretor de comunicação, “já começou, com toda essa mobilização em torno de lutas específicas. Em outubro, definiremos as reivindicação para a data-base de fevereiro”.

Ainda há defasagem

No início da ‘live’, Fábio esclareceu que o balanço abordaria as atividades sindicais desde o fim da pandemia. Em 2022, a categoria conquistou correção salarial de 10%.

Segundo ele, como a perda acumulada era de 20%, a luta continuou em 2023, quando o reajuste foi de 11%. “Ainda existe uma defasagem que exigiremos em 2024 como aumento real acima da inflação”.

Um dos destaques da campanha de 2022, conforme explicaram, foi a manutenção de aproximadamente 2 mil aposentados na lista dos beneficiados pela cesta-básica.

Autoconfiança dos aposentados

Eles perderiam esse direito por ganharem até quatro salários mínimos, faixa que seria prejudicada pelo reajuste de 10%. O sindicato exigiu e conseguiu que o limite fosse estendido a cinco salários mínimos.

Os aposentados, segundo Rogério, sentiram-se prestigiados e participaram ativamente do movimento, adquirindo autoconfiança e fortalecendo o Sindest com sindicalizações.

Os três enumeraram, entre outras, as mobilizações pelos pisos do magistério e da enfermagem, aumento de efetivo dos farmacêuticos e técnicos de farmácia e abono dos motoristas no serviço de ‘tfd’.

Cansando a paciência

“Algumas lutas ainda estão em andamento e já estão cansando a paciência do pessoal”, disse Fábio, citando nominalmente o prefeito Rogério Santos, o que foi feito também por Daniel.

Até o final do ano, o Sindest estará envolvido ainda em uma luta nacional, da qual seu presidente é um dos líderes, pela regulamentação das relações de trabalho no serviço público municipal, estadual e federal.

No final de agosto, em congresso da CSPB (confederação de servidores públicos do Brasil), será finalizado um documento a ser protocolado na presidência da república e congresso nacional.

Marco regulatório

Com base na convenção 151-1978 da OIT (organização internacional do trabalho), o chamado ‘marco regulatório’ proporá liberdade sindical plena do funcionalismo, com direito de greve e negociação coletiva.

No encerramento da ‘live’, Fábio solidarizou-se com o sindicato dos jornalistas na luta pela readmissão do diretor Sandro Thadeu, demitido no exercício sindical pelo jornal ‘A Tribuna’.

Na manhã desta terça-feira (8), diretores do Sindest e do sindicato dos trabalhadores em saúde (Sintrasaúde) participaram de protesto dos jornalistas diante do fórum trabalhista em Santos.

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