PUBLICADO EM 26 de jul de 2019
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Negociações de PLR avançam na Escalera Confecções, em São Paulo

Liderados por José Antonio Simão Rodrigues, diretor do Sindicato das Costureiras de SP e Osasco, os trabalhadores avançaram nas negociações com a empresa Escalera Confecções, na zona oeste de São Paulo e aprovaram o acordo de Participação nos Lucros e o Resultado (PLR) que será calculado até o final do ano.

Zé Antônio: “A ofensiva dos patrões contra os direitos dos trabalhadores só será combatida com uma forte mobilização da categoria”

A negociação de PLR está sendo feita empresa por empresa, explica Zé Antonio. O sindicalista lembra que as negociações continuam. “Os trabalhadores e trabalhadoras, em campanha salarial, devem manter a mobilização pela recuperação do INPC, aumento real e manutenção de todas as cláusulas da Convenção Coletiva”.

José Antônio alerta que está cada vez mais difícil negociar com os patrões. “Eles sempre querem estender o prazo para negociação e pior que isso sempre vem com propostas para flexibilizar os direitos.”

A data-base da categoria é 1º de agosto e atualmente 55 mil trabalhadores são representados em São Paulo e Osasco.

Eunice Cabral, presidente do Sindicato comandando a assembleia na fábrica Lutestil na zona leste de São Paulo

Para Eunice Cabral, presidente do Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco, as negociações por Participação nos Lucros e Resultados, fazem parte de uma campanha do sindicato em negociações fábrica por fábrica, de maneira a aumentar a renda dos trabalhadores e garantir que o lucro da empresa possa ser distribuindo entre seus funcionários. “A campanha salaria da categoria está em curso e as assembleias são feitas diariamente nos locais de trabalho”, afirma a presidente.

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  • Silvana Soares dos Santos Rodrigues

    Parabéns pela luta , é uma conquista muito importante para os trabalhadores.
    Eu sou da categoria ,e sei a importância do Sindicato nessas conquistas.
    Só vencemos lutas Unidos.

  • José Antônio

    A cada dia os patrões e governo tentam flexibilizar direitos e estão muito abusados e folgados. Se não tiver resistência por parte dos trabalhadores e sindicatos seremos atropelados.

QUENTINHAS