PUBLICADO EM 01 de maio de 2022
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Milhares de trabalhadores foram à Praça Charles Miller por direitos e democracia

Sindicalistas foram unânimes ao dizer que somente com unidade o país será reconstruído a partir das eleições de outubro e o povo terá dignidade resgatada

Milhares de trabalhadores e trabalhadoras ocuparam, neste domingo (1º de maio), a Praça Charles Miller, no Pacaembu para participar do 1º de Maio Unificado, com o lema: “Emprego, Direitos, Democracia e Vida”, organizado pelas centrais.

Durante as falas no ato político, as lideranças das centrais sindicais e seus convidados(as), defenderam a consolidação da unidade do movimento sindical, o fortalecimento da luta pela valorização dos direitos e, principalmente em ano de eleição, o fortalecimento da união das forças progressistas para derrotar Bolsonaro para alcançarmos um futuro melhor para a classe trabalhadora no Brasil. Os sindicalistas foram enfáticos ao defender que além de eleger Lula o Congresso Nacional precisa ser renovado com parlamentares (senadores e deputados federais) alinhados com a pauta da classe trabalhadora.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical

Miguel Torres destacou durante o evento a unidade das centrais sindicais na construção de um documento unitário que defende os direitos, os empregos a democracia, a saúde e o fim da carestia. “O gás de cozinho, citou Torres, “subiu 19% e este reajuste afeta quem? Afeta a população mais pobre do nosso país”, disse o sindicalista. “Temos que ir às ruas unidos em defesa da classe trabalhadora”.

O presidente da CUT Nacional Sérgio Nobre,  alertou que a maior tarefa da nossas vidas é derrotar Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de outubro deste ano, para ressuscitar o Brasil.

Sergio Nobre, presidente da CUT

“Este governo matou o Brasil e o povo brasileiro tem a tarefa de eleger novamente o presidente Lula, com todo respeito aos demais candidatos,  mas a única candidatura que tem condições de derrotar Bolsonaro é o Lula. E ele não vai estar sozinho nessa tarefa, nós estaremos ao seu lado para reconstruir o Brasil”, afirmou Nobre.

Nilsa Pereira de Almeida, secretária geral da Intersindical

Nilza Pereira de Almeida, secretária-geral da Intersindical, destaca que a participação da juventude nas próximas eleições será decisiva para vencermos o retrocesso e os ataques aos trabalhadores e seus direitos. “Temos um grande desafio de manter a nossa unidade para elegermos candidatos alinhados com a pauta da classe trabalhadora”.

O presidente da CTB, Adilson Araújo, destacou o empobrecimento da população durante a gestão do atual governo. “O povo está passando fome. Não é o rico que vai sofrer. É o nosso povo que com um salário mínimo não consegue comprar um botijão de gás de 160 reais. É muita gente que não consegue tirar o carro da garagem, com a gasolina a R$ 8,oo. Esse governo está saqueando o país”.

Adilson Araujo, presidente da CTB

Para Adilson, todos os que estiveram no ato deste domingo teriam que sair convencidos “de que somos cabos eleitorais de um projeto político de mudanças”.

Já o presidente da UGT, Ricardo Patah, usou o termo soldados e lembrou de um antigo bordão: trabalhador vota em trabalhador. “Temos que eleger aquele que gosta do cheiro do povo, aquele que está sempre entre nós”, acrescentou.

Ricardo Patah, presidente da UGT

Ele reforçou que este ato unitário das centrais sindicais fortalece o movimento sindical para encarar um futuro repleto de desafios” Os ataques ao movimento sindical e aos direitos trabalhistas e sociais serão cada vez mais recorrentes daqui até o final do ano”, alertou Patah.

Ubiracy Dantas, vice-presidente da CTB, destacou que o povo brasileiro sofre cada vez mais com a política econômica do governo Bolsonaro que está acabando com os empregos em nosso país. “Os riscos que a democracia está sofrendo com o atual governo é muito sério e a nossa unidade é fundamental para impedir que o pior aconteça”.

Apoio sindical internacional

Representante da delegação de sindicalistas belgas com Miguel Torres

Representantes dos trabalhadores da Bélgica e dos EUA participaram do ato o e foram enfáticos ao defender que o povo brasileiro deve cobrar aquilo que é direito todos nós trabalhadores em todo o mundo. “O Brasil deve eleger o presidente trabalhador para que o país volta ao rumo da justiça social, geração de empregos e para resgatar a dignidade do povo brasileiro”.

Leci Brandão mandando aquele samba

Artistas populares participaram do evento para celebrar o Dia do Trabalhador 2022, entre os quais, Daniela Mercury, Dexter, Leci Brandão, DJ KL Jay, Dexter e Francisco, El Hombre.

Fonte: com informações da Força Sindical, CUT e Rede Brasil Atual

Confira abaixo a íntegra em vídeo do evento:

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