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Foi o segundo ano consecutivo de piora, conforme a pesquisa “Estatísticas do Registro Civil”, divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Também no ano passado, a morte de mulheres jovens (de 15 a 24 anos) cresceu 6%, para 2.759. Foi o primeiro aumento em seis anos.
A pesquisa considera mortes violentas aquelas relacionadas a causas externas, como acidentes de trânsito, afogamentos, suicídios, homicídios e quedas acidentais.
Klivia Brayner de Oliveira, gerente da pesquisa de Registro Civil do IBGE, disse que o óbito violento de jovens costuma ser acompanhado de fatores como baixa escolaridade, embora a pesquisa não cruze essas informações. Ela lembra que a sobremortalidade masculina por causas externas no grupo de 20 a 24 anos foi 11 vezes maior para indivíduos do sexo masculino do que feminino.
“Esse crescimento está associado à violência. Por exemplo, a Bahia teve maior quantidade de óbitos dessa natureza em termos absolutos e relativos”, disse a pesquisadora.
A pesquisa levantou nos cartórios um total de 1,273 milhão de óbitos no país em 2017, seja por causa natural (devido a causas biológicas) ou violenta. Esse número cresceu 23,5% desde 2007. Esse crescimento reflete a menor mortalidade nos primeiros anos de vida, o que fez com que mais pessoas chegassem às idades mais avançadas, segundo o IBGE.
Fonte: Valor Econômico
